Ligadura endoscópica endonasal da artéria esfenopalatina para epistaxe severa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000400009 |
Resumo: | Introdução: A epistaxe severa, geralmente associada a fatores predisponentes como hipertensão arterial sistêmica e coagulopatia, é uma doença desafiadora, e pode necessitar de uma abordagem cirúrgica nos casos que não respondem ao tratamento conservador, como cauterização e tamponamento nasal. Objetivo: avaliar os resultados da ligadura endoscópica endonasal da artéria esfenopalatina no tratamento da epistaxe severa refratária à abordagem terapêutica conservadora. Forma de estudo: Clínico prospectivo. Material e Método: foram avaliados doze casos de pacientes submetidos à ligadura endoscópica endonasal da artéria esfenopalatina no tratamento da epistaxe severa não responsiva ao tratamento conservador, observando-se a história clínica, os fatores predisponentes, a evolução e as complicações deste procedimento. Resultados: a idade média foi de 50,9 anos, e a distribuição por sexo foi de 33% do sexo feminino e 67% do sexo masculino; 33% apresentaram HAS e 16,6% coagulopatia (hepatopatia) como fatores predisponentes. Um paciente (8,3%) apresentou ressangramento após o procedimento cirúrgico. Discussão: a ligadura endoscópica endonasal da artéria esfenopalatina representa uma abordagem segura e garante um controle satisfatório do sangramento, com índice de ressangramento de 8,3% entre os nossos casos. Conclusão: a ligadura endoscópica endonasal da artéria esfenopalatina representa uma opção cirúrgica adequada, pois não apresenta as complicações das técnicas anteriores, atinge um controle satisfatório do sangramento e pode ser realizada por otorrinolaringologistas habituados à cirurgia endoscópica nasal. |
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