Manejo de paciente agitado ou agressivo
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462010000600006 |
Resumo: | OBJETIVO: Revisar as medidas preconizadas para o manejo de pacientes agitados ou agressivos. MÉTODO: Por meio de uma busca em bancos de dados (PubMed e Web of Science) foram identificados artigos empíricos e revisões sobre intervenções farmacológicas e não farmacológicas para o manejo de agitação e/ou violência. RESULTADOS: O manejo não farmacológico de agitação/agressão engloba a organização do espaço físico e a adequação de atitudes e comportamentos dos profissionais de saúde. O objetivo principal do manejo farmacológico é a tranquilização rápida, buscando a redução dos sintomas de agitação e agressividade, sem a indução de sedação profunda ou prolongada, mantendo-se o paciente tranquilo, mas completa ou parcialmente responsivo. A polifarmácia deve ser evitada e as doses das medicações devem ser o menor possível, ajustadas de acordo com a necessidade clínica. A administração intramuscular de medicação deve ser considerada como última alternativa e as opções de uso de antipsicóticos e benzodiazepínicos são descritas e comentadas. O manejo físico, por meio de contenção mecânica, pode ser necessário nas situações de violência em que exista risco para o paciente ou equipe, e deve obedecer a critérios rigorosos. CONCLUSÃO: Os procedimentos devem ser cuidadosamente executados, evitando complicações de ordem física e emocional para pacientes e equipe. |
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Manejo de paciente agitado ou agressivoAgitação psicomotoraAgressãoViolênciaMedicina de emergênciaProcessos farmacológicosOBJETIVO: Revisar as medidas preconizadas para o manejo de pacientes agitados ou agressivos. MÉTODO: Por meio de uma busca em bancos de dados (PubMed e Web of Science) foram identificados artigos empíricos e revisões sobre intervenções farmacológicas e não farmacológicas para o manejo de agitação e/ou violência. RESULTADOS: O manejo não farmacológico de agitação/agressão engloba a organização do espaço físico e a adequação de atitudes e comportamentos dos profissionais de saúde. O objetivo principal do manejo farmacológico é a tranquilização rápida, buscando a redução dos sintomas de agitação e agressividade, sem a indução de sedação profunda ou prolongada, mantendo-se o paciente tranquilo, mas completa ou parcialmente responsivo. A polifarmácia deve ser evitada e as doses das medicações devem ser o menor possível, ajustadas de acordo com a necessidade clínica. A administração intramuscular de medicação deve ser considerada como última alternativa e as opções de uso de antipsicóticos e benzodiazepínicos são descritas e comentadas. O manejo físico, por meio de contenção mecânica, pode ser necessário nas situações de violência em que exista risco para o paciente ou equipe, e deve obedecer a critérios rigorosos. CONCLUSÃO: Os procedimentos devem ser cuidadosamente executados, evitando complicações de ordem física e emocional para pacientes e equipe.Associação Brasileira de Psiquiatria2010-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462010000600006Brazilian Journal of Psychiatry v.32 suppl.2 2010reponame:Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online)instname:Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)instacron:ABP10.1590/S1516-44462010000600006info:eu-repo/semantics/openAccessMantovani,CéliaMigon,Marcelo NobreAlheira,Flávio ValdozendeDel-Ben,Cristina Martapor2010-11-26T00:00:00Zoai:scielo:S1516-44462010000600006Revistahttp://www.bjp.org.br/ahead_of_print.asphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbp@abpbrasil.org.br1809-452X1516-4446opendoar:2010-11-26T00:00Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) - Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)false |
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