Cleptomania: características clínicas e tratamento
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462008000500003 |
Resumo: | OBJETIVOS: A cleptomania, um transtorno incapacitante do controle dos impulsos, caracteriza-se pelo furto repetitivo e incontrolável de itens que são de pequena utilidade para a pessoa acometida por esse transtorno. Apesar de seu histórico relativamente longo, a cleptomania continua sendo pouco entendida pelo público geral, pelos clínicos e pelos que dela sofrem. MÉTODO: Este artigo revisa a literatura sobre o que se sabe a respeito das características clínicas, histórico familiar, neurobiologia e opções de tratamento para indivíduos com cleptomania. RESULTADOS: A cleptomania geralmente tem seu início no final da adolescência ou no início da vida adulta, e parece ser mais comum em mulheres. A comorbidade psiquiátrica ao longo da vida com outros transtornos de controle de impulsos (20-46%), de uso de substâncias (23-50%) e de humor (45-100%) é freqüente. Indivíduos com cleptomania sofrem de prejuízo significativo em sua capacidade de funcionamento social e ocupacional. A cleptomania pode responder ao tratamento com terapia cognitivo-comportamental e com várias farmacoterapias (lítio, antiepilépticos e antagonistas de opióides). CONCLUSÕES: A cleptomania é um transtorno incapacitante que resulta em uma vergonha intensa, bem como problemas legais, sociais, familiares e ocupacionais. São necessários estudos de tratamento em ampla escala. |
id |
ABP-1_6ac75d2fc5eb23efbb7bdab434541250 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1516-44462008000500003 |
network_acronym_str |
ABP-1 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Cleptomania: características clínicas e tratamentoTranstornos do controle de impulsoFarmacoterapiaComorbidadeRouboCaracterísticas de estudosOBJETIVOS: A cleptomania, um transtorno incapacitante do controle dos impulsos, caracteriza-se pelo furto repetitivo e incontrolável de itens que são de pequena utilidade para a pessoa acometida por esse transtorno. Apesar de seu histórico relativamente longo, a cleptomania continua sendo pouco entendida pelo público geral, pelos clínicos e pelos que dela sofrem. MÉTODO: Este artigo revisa a literatura sobre o que se sabe a respeito das características clínicas, histórico familiar, neurobiologia e opções de tratamento para indivíduos com cleptomania. RESULTADOS: A cleptomania geralmente tem seu início no final da adolescência ou no início da vida adulta, e parece ser mais comum em mulheres. A comorbidade psiquiátrica ao longo da vida com outros transtornos de controle de impulsos (20-46%), de uso de substâncias (23-50%) e de humor (45-100%) é freqüente. Indivíduos com cleptomania sofrem de prejuízo significativo em sua capacidade de funcionamento social e ocupacional. A cleptomania pode responder ao tratamento com terapia cognitivo-comportamental e com várias farmacoterapias (lítio, antiepilépticos e antagonistas de opióides). CONCLUSÕES: A cleptomania é um transtorno incapacitante que resulta em uma vergonha intensa, bem como problemas legais, sociais, familiares e ocupacionais. São necessários estudos de tratamento em ampla escala.Associação Brasileira de Psiquiatria2008-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462008000500003Brazilian Journal of Psychiatry v.30 suppl.1 2008reponame:Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online)instname:Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)instacron:ABP10.1590/S1516-44462006005000054info:eu-repo/semantics/openAccessGrant,Jon EOdlaug,Brian Lpor2008-05-27T00:00:00Zoai:scielo:S1516-44462008000500003Revistahttp://www.bjp.org.br/ahead_of_print.asphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbp@abpbrasil.org.br1809-452X1516-4446opendoar:2008-05-27T00:00Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) - Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Cleptomania: características clínicas e tratamento |
title |
Cleptomania: características clínicas e tratamento |
spellingShingle |
Cleptomania: características clínicas e tratamento Grant,Jon E Transtornos do controle de impulso Farmacoterapia Comorbidade Roubo Características de estudos |
title_short |
Cleptomania: características clínicas e tratamento |
title_full |
Cleptomania: características clínicas e tratamento |
title_fullStr |
Cleptomania: características clínicas e tratamento |
title_full_unstemmed |
Cleptomania: características clínicas e tratamento |
title_sort |
Cleptomania: características clínicas e tratamento |
author |
Grant,Jon E |
author_facet |
Grant,Jon E Odlaug,Brian L |
author_role |
author |
author2 |
Odlaug,Brian L |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Grant,Jon E Odlaug,Brian L |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Transtornos do controle de impulso Farmacoterapia Comorbidade Roubo Características de estudos |
topic |
Transtornos do controle de impulso Farmacoterapia Comorbidade Roubo Características de estudos |
description |
OBJETIVOS: A cleptomania, um transtorno incapacitante do controle dos impulsos, caracteriza-se pelo furto repetitivo e incontrolável de itens que são de pequena utilidade para a pessoa acometida por esse transtorno. Apesar de seu histórico relativamente longo, a cleptomania continua sendo pouco entendida pelo público geral, pelos clínicos e pelos que dela sofrem. MÉTODO: Este artigo revisa a literatura sobre o que se sabe a respeito das características clínicas, histórico familiar, neurobiologia e opções de tratamento para indivíduos com cleptomania. RESULTADOS: A cleptomania geralmente tem seu início no final da adolescência ou no início da vida adulta, e parece ser mais comum em mulheres. A comorbidade psiquiátrica ao longo da vida com outros transtornos de controle de impulsos (20-46%), de uso de substâncias (23-50%) e de humor (45-100%) é freqüente. Indivíduos com cleptomania sofrem de prejuízo significativo em sua capacidade de funcionamento social e ocupacional. A cleptomania pode responder ao tratamento com terapia cognitivo-comportamental e com várias farmacoterapias (lítio, antiepilépticos e antagonistas de opióides). CONCLUSÕES: A cleptomania é um transtorno incapacitante que resulta em uma vergonha intensa, bem como problemas legais, sociais, familiares e ocupacionais. São necessários estudos de tratamento em ampla escala. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-05-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462008000500003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462008000500003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1516-44462006005000054 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Psiquiatria |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Psiquiatria |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Psychiatry v.30 suppl.1 2008 reponame:Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) instname:Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) instacron:ABP |
instname_str |
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) |
instacron_str |
ABP |
institution |
ABP |
reponame_str |
Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) |
collection |
Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) - Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rbp@abpbrasil.org.br |
_version_ |
1754212554284990464 |