Antipsicóticos, anticonvulsivantes, antiadrenérgicos e outras drogas: o que fazer quando o transtorno do estresse pós-traumático não responde aos inibidores seletivos da recaptação da serotonina?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Berger,William
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Portella,Carla Marques, Fontenelle,Leonardo F, Kinrys,Gustavo, Mendlowicz,Mauro Vitor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462007000600005
Resumo: OBJETIVOS: Nesta revisão narrativa, o objetivo foi descrever as opções farmacológicas para o tratamento do transtorno de estresse pós-traumático nos casos de intolerância, resistência, refratariedade ou impossibilidade de utilizar antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação da serotonina. MÉTODO: Consulta às bases de dados ISI Web of Science e PubMed em busca de estudos originais sobre o tratamento farmacológico do transtorno de estresse pós-traumático em diferentes cenários clínicos. RESULTADOS: Evidências preliminares apontam para a utilidade de drogas como a risperidona, a olanzapina, a lamotrigina e o prazosin como estratégias para o cenário clínico em tela. A escolha do medicamento de segunda linha deve levar em conta não só os sintomas, como também as comorbidades, os tratamentos prévios, as interações farmacológicas, os efeitos colaterais e as condições físicas do paciente. CONCLUSÕES: Futuros ensaios clínicos randomizados ainda são necessários para estabelecer com clareza alternativas farmacológicas aos antidepressivos para o tratamento do transtorno de estresse pós-traumático.
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