Relações entre comunicação, estética e política: tensões entre as abordagens de Habermas e Rancière
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Compolítica |
Texto Completo: | https://revista.compolitica.org/index.php/revista/article/view/13 |
Resumo: | Ao comparar as visões de Jürgen Habermas e Jacques Rancière a respeito da comunicação, da estética e da política, pretendo evidenciar que a formação de uma comunidade política expressa a tensão entre o próximo e o distante, o semelhante e o dessemelhante, o próprio e o impróprio. Ela mostra as fissuras e fragmenta a idéia do grande corpo social protegido por certezas partilhadas e amplamente unido por princípios igualitários previamente acordados e quase nunca colocados à prova. Ao recuperar os conceitos habermasianos de “mundo da vida” e “comunidade ideal de fala”, contrastando-os às noções de “desentendimento” e “comunidade de partilha” elaboradas por Rancière, argumento que a constituição de uma comunidade política deve revelar que a partilha de um mundo comum é feita, ao mesmo tempo, da tentativa de estabelecer ligações entre universos fraturados e da constante resistência à permanência desses vínculos. |
id |
ABPCP-2_8da13d851a339d2f26203dc33580e888 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.compolitica.ojsbrasil.com.br:article/13 |
network_acronym_str |
ABPCP-2 |
network_name_str |
Revista Compolítica |
repository_id_str |
|
spelling |
Relações entre comunicação, estética e política: tensões entre as abordagens de Habermas e RancièreAo comparar as visões de Jürgen Habermas e Jacques Rancière a respeito da comunicação, da estética e da política, pretendo evidenciar que a formação de uma comunidade política expressa a tensão entre o próximo e o distante, o semelhante e o dessemelhante, o próprio e o impróprio. Ela mostra as fissuras e fragmenta a idéia do grande corpo social protegido por certezas partilhadas e amplamente unido por princípios igualitários previamente acordados e quase nunca colocados à prova. Ao recuperar os conceitos habermasianos de “mundo da vida” e “comunidade ideal de fala”, contrastando-os às noções de “desentendimento” e “comunidade de partilha” elaboradas por Rancière, argumento que a constituição de uma comunidade política deve revelar que a partilha de um mundo comum é feita, ao mesmo tempo, da tentativa de estabelecer ligações entre universos fraturados e da constante resistência à permanência desses vínculos.Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política2011-10-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.compolitica.org/index.php/revista/article/view/1310.21878/compolitica.2011.1.2.13Compolítica; Vol. 1 No. 2 (2011); 109-130Compolítica; v. 1 n. 2 (2011); 109-1302236-478110.21878/compolitica.2011.1.2reponame:Revista Compolíticainstname:Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica)instacron:ABPCPporhttps://revista.compolitica.org/index.php/revista/article/view/13/13Copyright (c) 2017 Compoliticainfo:eu-repo/semantics/openAccessSalgueiro Marques, Ângela Cristina2021-07-13T04:59:30Zoai:ojs2.compolitica.ojsbrasil.com.br:article/13RevistaONGhttp://compolitica.org/revista/index.php/revista/oairevista@compolitica.org2236-47812236-4781opendoar:2021-07-13T04:59:30Revista Compolítica - Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Relações entre comunicação, estética e política: tensões entre as abordagens de Habermas e Rancière |
title |
Relações entre comunicação, estética e política: tensões entre as abordagens de Habermas e Rancière |
spellingShingle |
Relações entre comunicação, estética e política: tensões entre as abordagens de Habermas e Rancière Salgueiro Marques, Ângela Cristina |
title_short |
Relações entre comunicação, estética e política: tensões entre as abordagens de Habermas e Rancière |
title_full |
Relações entre comunicação, estética e política: tensões entre as abordagens de Habermas e Rancière |
title_fullStr |
Relações entre comunicação, estética e política: tensões entre as abordagens de Habermas e Rancière |
title_full_unstemmed |
Relações entre comunicação, estética e política: tensões entre as abordagens de Habermas e Rancière |
title_sort |
Relações entre comunicação, estética e política: tensões entre as abordagens de Habermas e Rancière |
author |
Salgueiro Marques, Ângela Cristina |
author_facet |
Salgueiro Marques, Ângela Cristina |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Salgueiro Marques, Ângela Cristina |
description |
Ao comparar as visões de Jürgen Habermas e Jacques Rancière a respeito da comunicação, da estética e da política, pretendo evidenciar que a formação de uma comunidade política expressa a tensão entre o próximo e o distante, o semelhante e o dessemelhante, o próprio e o impróprio. Ela mostra as fissuras e fragmenta a idéia do grande corpo social protegido por certezas partilhadas e amplamente unido por princípios igualitários previamente acordados e quase nunca colocados à prova. Ao recuperar os conceitos habermasianos de “mundo da vida” e “comunidade ideal de fala”, contrastando-os às noções de “desentendimento” e “comunidade de partilha” elaboradas por Rancière, argumento que a constituição de uma comunidade política deve revelar que a partilha de um mundo comum é feita, ao mesmo tempo, da tentativa de estabelecer ligações entre universos fraturados e da constante resistência à permanência desses vínculos. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-10-24 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.compolitica.org/index.php/revista/article/view/13 10.21878/compolitica.2011.1.2.13 |
url |
https://revista.compolitica.org/index.php/revista/article/view/13 |
identifier_str_mv |
10.21878/compolitica.2011.1.2.13 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.compolitica.org/index.php/revista/article/view/13/13 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Compolitica info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Compolitica |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política |
dc.source.none.fl_str_mv |
Compolítica; Vol. 1 No. 2 (2011); 109-130 Compolítica; v. 1 n. 2 (2011); 109-130 2236-4781 10.21878/compolitica.2011.1.2 reponame:Revista Compolítica instname:Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica) instacron:ABPCP |
instname_str |
Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica) |
instacron_str |
ABPCP |
institution |
ABPCP |
reponame_str |
Revista Compolítica |
collection |
Revista Compolítica |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Compolítica - Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista@compolitica.org |
_version_ |
1797049676890898432 |