Análise da Lateralidade e Destreza Manual em Crianças com Transtorno do Espectro Autista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERNANDES,Lidiane Aparecida
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: SILVA,Andressa, AUGUSTO,Violeta Marina Echevarria, NOGUEIRA,Nathálya Gardênia de Holanda Marinho, FERREIRA,Bárbara de Paula, JUNQUEIRA,Cristiani, LAGE,Guilherme Menezes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de educação especial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382020000400587
Resumo: RESUMO: Este estudo teve como objetivo analisar a lateralidade e a destreza manual em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Do ponto de vista da motricidade humana, a lateralidade contribui para o processo de maturação motora. Figura-se entre as principais características do autismo o atraso nas habilidades motoras grossas e finas, com piora progressiva no quadro. Analisar o nível de lateralidade do indivíduo com TEA torna-se importante por possibilitar uma direção na intervenção motora com o intuito de melhorar a funcionalidade do autista e sua qualidade de vida. A amostra deste estudo foi composta por oito crianças, alunos de uma instituição de ensino pública, do sexo masculino, com idade média de 8,75±1,83 anos e diagnosticadas com TEA com base no DSM-V. Os resultados mostraram que os participantes do estudo parecem apresentar lateralidade destra e, também, melhor desempenho com a mão preferida em uma tarefa de destreza manual. Observou-se que, na tarefa que exigiu maior atenção e destreza, a diferença no desempenho das mãos foi significativa. Já na tarefa com menor demanda atencional e de destreza manual, o desempenho entre as mãos não foi significante, porém foi nesse momento que foram observados os maiores erros na execução. A motivação pode ser uma variável fundamental para o desempenho motor em tarefas que avaliam o tempo de execução. É importante uma maior ênfase no desenvolvimento da motricidade desses indivíduos durante a fase escolar para diminuir as dificuldades motoras e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida, sensação de bem-estar, autonomia e interação social.
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