Deficientes auditivos e escolaridade: fatores diferenciais que possibilitam o acesso ao ensino superior
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de educação especial (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382007000100003 |
Resumo: | São escassas as investigações a respeito da vivência do deficiente auditivo no ensino superior. O propósito do estudo foi compreender os fatores diferenciais que podem facilitar ou dificultar o ingresso de indivíduos com deficiência auditiva no ensino superior e sua permanência no curso. Utilizaram-se dois questionários: Grupo A-universitários e B1-com ensino médio; B2 - outra escolaridade. Os resultados mostraram que para o Grupo A os aspectos favorecedores para o ingresso no curso superior foram: ter tido sucesso na vida escolar anterior, ajuda da família e apoio dos professores. Concernente às dificuldades, relataram aspectos que correspondem à ausência dos aspectos facilitadores: insucessos na vida escolar anterior e falta de apoio dos professores. Durante o curso superior os fatores favorecedores foram o apoio de colegas da classe, dos familiares e atenção dos professores. Entre os fatores dificultadores também foram apontados a falta de atenção dos professores e falta de orientação dos profissionais da saúde. Os resultados obtidos com o Grupo B mostraram que deficientes auditivos desejam cursar o ensino superior, mas apenas uma parte deles prestou vestibular, porque a dificuldade financeira, a possibilidade de reprova e o medo de não conseguir acompanhar o curso são os motivos responsáveis. No Grupo B2, a intenção de fazer faculdade cai em relação ao grupo anterior. Este acredita que os fatores escolares (desempenho escolar, apoio dos professores, acesso à tecnologia pertinente) e o apoio da família podem favorecê-los, mas as dificuldades escolares e a falta de apoio dos professores podem atrapalhá-los. Concluindo, as instituições especializadas parecem não estar preparadas para atender os deficientes auditivos universitários. Os Grupos B1 e B2 mostraram ser impedidos, principalmente, pela dificuldade financeira e o desempenho escolar anterior deficitário. |
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