Como avaliar a percepção de competência e aceitação social de crianças com paralisia cerebral?Estudo inicial para a determinação das propriedades psicométricas da versão portuguesa da Dutch Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance in Children with Cerebral Palsy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corredeira,Rui Manuel Nunes
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Côrte-Real,Nuno José Correia Alves, Dias,Cláudia Salomé Lima, Silva,Maria Adília Sá Pinto Marques da, Fonseca,António Manuel Leal Ferreira Mendonça da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de educação especial (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382007000300003
Resumo: O principal objectivo deste estudo consistiu na determinação das propriedades psicométricas da versão portuguesa da Dutch Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance in Children with Cerebral Palsy. Participaram neste estudo 108 crianças (60 rapazes e 48 raparigas) com paralisia cerebral, com idades entre os 4 e os 9 anos, distribuídas em hemiplegicas, diplégicas e tetraplégicas e com um QI igual ou superior a 70. A maioria (n=98) frequentava o ensino regular, enquanto apenas 10 frequentavam escolas especiais. O instrumento foi aplicado num segundo momento a 41 das crianças, com um intervalo máximo de duas semanas. Os resultados da correlação de Pearson relativamente aos dois momentos (entre 0.80 e 0.98) bem como o valor do alfa de Cronbach (entre 0.69 e 0.93) evidenciam uma boa fiabilidade da versão portuguesa. Também os valores das inter-correlações entre as quatro subescalas (r=0.60 ou superior) bem como os valores médios das respostas das crianças em função de diferentes características (idade, sexo, condição médica) para as diferentes subescalas apoiam a validade interna do instrumento. Em suma, os resultados do nosso estudo, na sua globalidade, parecem confirmar as propriedades psicométricas da versão portuguesa da Dutch Pictorial Scale, pelo que esta parece constituir-se como um instrumento fiável e válido para a avaliação do modo como as crianças portuguesas com Paralisia Cerebral se percebem no domínio cognitivo, físico e social.
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