Composição e propriedades reológicas da goma do angico (anadenanthera macrocarpa benth)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,André G. da
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Rodrigues,Judith F., Paula,Regina Célia M. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Polímeros (São Carlos. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-14281998000200006
Resumo: A goma do angico foi purificada através de três estágios, cada um deles envolvendo dissolução em água e precipitação em etanol. As duas primeiras precipitações foram efetuadas em presença de NaCl e a última, em ausência. Os teores de umidade, cinza, proteína e cátions foram determinados para a goma nos vários estágios de purificação. A composição do polissacarídeo, obtida por HPLC, foi: 67,8% de arabinose, 24,1% de galactose e 2,0% de ramnose. O teor de 5,9% de ácido urônico foi calculado a partir de titulação condutométrica. Os cátions presentes na goma bruta (Na+, K+, Ca2+, Mg2+ e Fe3+) foram analisados por absorção atômica e gradualmente substituídos por Na+. O teor de proteína, no entanto, não diminuiu significativamente ao longo das purificações, o que pode ser um indicativo de que ela se encontra agregada ao polissacarídeo. O estudo por GPC sugere a presença de um complexo polissacarídeo-proteina de massa molar 7,9 x 10(5) g/mol e de polissacarídeos de massa molar 8,3 x 10(4) g/mol e 2,2 x 10(4) g/mol. A goma do angico apresenta baixa viscosidade e Energia de ativação de fluxo 16,8 kJ/mol, 17,2 kJ/mol e 17,7 kJ/mol, respectivamente para soluções 2%, 3% e 5%. Comparação com outros polissacarídeos indica que a macromolécula é ramificada, mas em menor grau do que a goma arábica e a goma do cajueiro.
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