Estudo da biocompatibilidade da blenda de poli(L-ácido láctico)/policaprolactona-triol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Minata,Mauricio K.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Motta,Adriana C., Barbo,Maria de Lourdes P., Rincon,Maria do Carmo A., Duek,Eliana AR
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Polímeros (São Carlos. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-14282013000200016
Resumo: Polímeros biorreabsorvíveis têm sido estudados para aplicações médicas especialmente nas áreas de ortopedia e traumatologia. Dentre os mais promissores destaca-se o poli(L- ácido láctico), devido a sua elevada resistência e boa biocompatibilidade. Apesar dessas características os dispositivos obtidos a partir do PLLA têm baixa elongação e um caráter hidrofóbico, fatores que dificultam seu emprego em aplicações onde a interação tecido/implante seja um fator importante. O objetivo do trabalho foi obter membranas de PLLA e melhorar suas propriedades pela adição de 10% de poli(e-caprolactone) (PCL-triol), um polímero semicristalino. Para isso membranas foram implantadas no tecido subcutâneo de ratos Wistar, e análises histológicas dos segmentos das áreas implantadas foram realizadas nos tempos de 2, 7, 15, 30, 60, 90, 180 dias a fim de se avaliarem as interações polímero/tecido. Não foram observadas respostas inflamatórias exacerbadas em nenhum tempo estudado. Verificou-se a formação de cápsula fibrosa envolvendo a área implantada com presença de fibroblastos, fibrócitos e células gigantes multinucleadas. Concluímos que as membranas de PLLA contendo PCL-triol apresentaram resistência ao processo de degradação, podendo ainda ser observadas após 180 dias de estudo.
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