Imobilização de proteínas do veneno do escorpião Tytius Serrulatus em blenda condutora de Polianilina-Poli(Metacrilato de Hidroxietila)
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Polímeros (São Carlos. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-14282004000300010 |
Resumo: | Biossensores têm a função de detectar e analisar tanto quantitativa como qualitativamente a presença de uma certa molécula em um determinado meio, isto com resposta em tempo real e sem etapas intermediárias de processo. Para isso, o biossensor possui sempre em seu conjunto um sistema de reconhecimento biológico que o diferencia de qualquer outro tipo de sensor. O objetivo deste trabalho foi desenvolver hidrogéis condutores a partir da combinação de polianilina com hidrogel poli(metacrilato de hidroxietila) e avaliar alguns aspectos associados à possível utilização deste como base de um biossensor capaz de detectar a presença de frações tóxicas do antígeno do veneno do escorpião Tytius Serrulatus. Hidrogéis condutores foram sintetizados a partir da mistura, em diferentes proporções, de polianilina e poli(metacrilato de hidroxietila) em um solvente comum. A condutividade elétrica (método de quatro pontas), capacidade de inchamento e morfologia (microscopia eletrônica de varredura) foram avaliadas para blendas com diferentes composições. Antígenos relativos ao veneno do escorpião Tytius Serrulatus foram incorporados às blendas condutoras a partir do inchamento dos hidrogéis por soluções aquosas contendo as moléculas de interesse. A imobilização e bioatividade das biomacromoléculas nos hidrogéis foram constatadas através de ensaio imunoabsorvente ELISA cujos resultados foram avaliados por espectroscopia na região do ultravioleta-vísivel. Os resultados mostraram que a incorporação de baixos conteúdos de Pani (20% em massa) em hidrogéis de poli(metacrilato de hidroxietila) foi suficiente para a produção de materiais com elevada condutividade elétrica e grande capacidade de inchamento. Moléculas associadas ao veneno do escorpião Tytius Serrulatus foram imobilizadas com sucesso nos hidrogéis condutores e mantiveram suas capacidades funcionais. |
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Imobilização de proteínas do veneno do escorpião Tytius Serrulatus em blenda condutora de Polianilina-Poli(Metacrilato de Hidroxietila)Biossensorpolianilinablendas condutorasescorpiãoBiossensores têm a função de detectar e analisar tanto quantitativa como qualitativamente a presença de uma certa molécula em um determinado meio, isto com resposta em tempo real e sem etapas intermediárias de processo. Para isso, o biossensor possui sempre em seu conjunto um sistema de reconhecimento biológico que o diferencia de qualquer outro tipo de sensor. O objetivo deste trabalho foi desenvolver hidrogéis condutores a partir da combinação de polianilina com hidrogel poli(metacrilato de hidroxietila) e avaliar alguns aspectos associados à possível utilização deste como base de um biossensor capaz de detectar a presença de frações tóxicas do antígeno do veneno do escorpião Tytius Serrulatus. Hidrogéis condutores foram sintetizados a partir da mistura, em diferentes proporções, de polianilina e poli(metacrilato de hidroxietila) em um solvente comum. A condutividade elétrica (método de quatro pontas), capacidade de inchamento e morfologia (microscopia eletrônica de varredura) foram avaliadas para blendas com diferentes composições. Antígenos relativos ao veneno do escorpião Tytius Serrulatus foram incorporados às blendas condutoras a partir do inchamento dos hidrogéis por soluções aquosas contendo as moléculas de interesse. A imobilização e bioatividade das biomacromoléculas nos hidrogéis foram constatadas através de ensaio imunoabsorvente ELISA cujos resultados foram avaliados por espectroscopia na região do ultravioleta-vísivel. Os resultados mostraram que a incorporação de baixos conteúdos de Pani (20% em massa) em hidrogéis de poli(metacrilato de hidroxietila) foi suficiente para a produção de materiais com elevada condutividade elétrica e grande capacidade de inchamento. Moléculas associadas ao veneno do escorpião Tytius Serrulatus foram imobilizadas com sucesso nos hidrogéis condutores e mantiveram suas capacidades funcionais.Associação Brasileira de Polímeros2004-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-14282004000300010Polímeros v.14 n.3 2004reponame:Polímeros (São Carlos. Online)instname:Associação Brasileira de Polímeros (ABPol)instacron:ABPO10.1590/S0104-14282004000300010info:eu-repo/semantics/openAccessBruno,LívioBarra,GuilhermeMansur,HermanOréfice,Rodrigo L.por2004-09-29T00:00:00Zoai:scielo:S0104-14282004000300010Revistahttp://www.scielo.br/pohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@abpol.org.br1678-51690104-1428opendoar:2004-09-29T00:00Polímeros (São Carlos. Online) - Associação Brasileira de Polímeros (ABPol)false |
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