Análise do perfil, funções e habilidades do fisioterapeuta com atuação na área esportiva nas modalidades de futebol e voleibol no Brasil
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552011000300008 |
Resumo: | OBJETIVO: Investigar o perfil do fisioterapeuta com atuação na área esportiva nas modalidades de futebol e voleibol no Brasil no que tange à sua formação, atuação e grau de autonomia dentro da equipe interdisciplinar. MÉTODOS: Foram analisados questionários estruturados para levantamento de dados sociodemográficos, dados relativos ao ambiente de trabalho e à prática clínica e os seus domínios, referentes a 49 fisioterapeutas de clubes e seleções de futebol e voleibol. RESULTADOS: Do total de entrevistados, apenas cinco fisioterapeutas eram do sexo feminino, e a idade média do grupo era de 32,2 anos. A maioria dos fisioterapeutas brasileiros que atuam no esporte possuem especialização em diversas áreas (78,2%), foram contratados por indicação (78,2%), trabalham mais de 8 horas/dia ou em regime de dedicação exclusiva (80,0%) e recebem de sete a dez ou mais salários mínimos (58,2%). Além disso, observou-se uma grande participação do fisioterapeuta nos domínios do atendimento emergencial (87,3%), prevenção (92,7%), reabilitação funcional (98,2%) e retorno após lesão (100%). O fisioterapeuta com atuação no esporte relata haver uma boa relação interdisciplinar, sobretudo com o preparador físico na reabilitação funcional (70,9%), com o médico do clube na decisão do retorno do atleta após reabilitação (74,5%) e no veto ou liberação do atleta para jogos/treinos (63,6%). Entretanto, muitos reclamaram de ameaças à sua autonomia, principalmente pelo profissional médico. CONCLUSÃO: Ainda existe a necessidade de investir na formação específica do profissional fisioterapeuta esportivo, visando a uma melhor especialização na área esportiva e consolidando conceitos importantes da área por meio de um melhor entendimento de referenciais teóricos e de atuação clínica. |
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Análise do perfil, funções e habilidades do fisioterapeuta com atuação na área esportiva nas modalidades de futebol e voleibol no Brasilfisioterapiaesporteprofissãoreabilitaçãoprevençãoequipe interdisciplinarOBJETIVO: Investigar o perfil do fisioterapeuta com atuação na área esportiva nas modalidades de futebol e voleibol no Brasil no que tange à sua formação, atuação e grau de autonomia dentro da equipe interdisciplinar. MÉTODOS: Foram analisados questionários estruturados para levantamento de dados sociodemográficos, dados relativos ao ambiente de trabalho e à prática clínica e os seus domínios, referentes a 49 fisioterapeutas de clubes e seleções de futebol e voleibol. RESULTADOS: Do total de entrevistados, apenas cinco fisioterapeutas eram do sexo feminino, e a idade média do grupo era de 32,2 anos. A maioria dos fisioterapeutas brasileiros que atuam no esporte possuem especialização em diversas áreas (78,2%), foram contratados por indicação (78,2%), trabalham mais de 8 horas/dia ou em regime de dedicação exclusiva (80,0%) e recebem de sete a dez ou mais salários mínimos (58,2%). Além disso, observou-se uma grande participação do fisioterapeuta nos domínios do atendimento emergencial (87,3%), prevenção (92,7%), reabilitação funcional (98,2%) e retorno após lesão (100%). O fisioterapeuta com atuação no esporte relata haver uma boa relação interdisciplinar, sobretudo com o preparador físico na reabilitação funcional (70,9%), com o médico do clube na decisão do retorno do atleta após reabilitação (74,5%) e no veto ou liberação do atleta para jogos/treinos (63,6%). Entretanto, muitos reclamaram de ameaças à sua autonomia, principalmente pelo profissional médico. CONCLUSÃO: Ainda existe a necessidade de investir na formação específica do profissional fisioterapeuta esportivo, visando a uma melhor especialização na área esportiva e consolidando conceitos importantes da área por meio de um melhor entendimento de referenciais teóricos e de atuação clínica.Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia 2011-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552011000300008Brazilian Journal of Physical Therapy v.15 n.3 2011reponame:Brazilian Journal of Physical Therapyinstname:Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)instacron:ABRAPG-FT10.1590/S1413-35552011000300008info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Anderson A.Bittencourt,Natália F. N.Mendonça,Luciana M.Tirado,Marcella G.Sampaio,Rosana F.Fonseca,Sérgio T.por2011-07-28T00:00:00Zoai:scielo:S1413-35552011000300008Revistahttps://www.scielo.br/j/rbfis/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcontato@rbf-bjpt.org.br||contato@rbf-bjpt.org.br1809-92461413-3555opendoar:2011-07-28T00:00Brazilian Journal of Physical Therapy - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)false |
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