Avaliação do alinhamento postural e do desempenho em atividades funcionais de crianças hemofílicas em idade inferior a sete anos, com e sem sinovite crônica: correlação com a incidência de hemartroses
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552006000200006 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A sinovite na hemofilia pode induzir às alterações nos receptores sensitivos e proprioceptivos articulares. Tal efeito favorece a redução de estabilidade e um desalinhamento corporal, podendo comprometer a funcionalidade das crianças acometidas. OBJETIVO: Avaliar o alinhamento postural dos membros inferiores e o desempenho funcional de crianças hemofílicas, relacionando-os com a incidência de hemartroses. MÉTODO: Foi avaliado um grupo experimental (GE) de 28 crianças hemofílicas e um grupo controle (GC) de 20 crianças sem hemofilia. O GE foi dividido de acordo com o grau de comprometimento articular: 16 crianças no grupo sem sinovite crônica (GSS) e 12 no grupo com sinovite crônica (GCS). Cada grupo foi subdividido por faixa etária: 3-4 anos, 5-6 anos, 7 anos. A avaliação consistiu da análise do alinhamento dos ângulos do joelho e do tornozelo através do programa Geometer Sketchpad. O desempenho das atividades funcionais foi avaliado através de testes modificados a partir do Exame Neurológico Evolutivo de Lefévre. RESULTADOS: Foi constatado que a média dos sangramentos dos hemofílicos aumenta com a idade (p< 0,001) e parece ser relacionada com o grau de comprometimento articular (GCS>GSS), (p< 0,059); o ângulo do joelho do GCS tende a um menor valor (semiflexão) quando comparado aos outros grupos; e há diferença significativa no percentual de desempenho nos testes entre grupos na faixa etária de 7 anos (GSS>GC e GSS>GCS), (p< 0,087). DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Crianças hemofílicas de 7 anos apresentaram menor desempenho funcional quando comparadas aos outros grupos. Este resultado ressalta a importância da fisioterapia precoce associada à terapêutica médica para evitar comprometimentos articulares severos. |
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