A influência de bactérias patogênicas na transportabilidade do escarro e na qualidade de vida de portadores de bronquiectasia
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552006000400015 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A qualidade de vida pode estar relacionada com o estado clínico do paciente, com o nível de infecção e com o microorganismo que o infecta. OBJETIVO: Analisar o perfil bacteriológico do escarro de pacientes com bronquiectasia e avaliar seu efeito no transporte in vitro e na qualidade de vida dos pacientes. MÉTODOS: Pacientes com bronquiectasia foram avaliados por questionários de qualidade de vida, cultura bacteriana e transporte in vitro do escarro. RESULTADOS: Foram incluídos 19 pacientes com bronquiectasia, com média de idade de 38,6 ± 16 anos. O grupo de portadores de bactérias potencialmente patogênicas, com 10 pacientes (grupo I), foi comparado ao grupo de portadores de bactérias não patogênicas, com 9 pacientes (grupo II). O grupo I teve menor velocidade relativa e maior deslocamento por tosse que o grupo II (p < 0,05). Pelo questionário do Hospital Saint George, na doença respiratória, o grupo I apresentou pior qualidade de vida (domínio impacto) (p < 0,05). Pelo World Health Organization Quality of Life - abreviado, o grupo I também apresentou pior qualidade de vida (domínio físico). Em relação à cor do escarro, quanto mais escuro, menor a velocidade relativa de transporte ciliar (r = -0,646; p = 0,007) e maior o deslocamento por tosse (r = 0,756; p = 0,001). CONCLUSÃO: Pacientes com bronquiectasia portadores de bactérias potencialmente patogênicas no escarro apresentam pior qualidade de vida e pior transporte ciliar no palato de rã, porém têm melhor deslocamento do escarro na máquina de tosse quando comparados àqueles sem bactérias potencialmente patogênicas. |
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