Avaliação das atividades de vida diária de idosos com diferentes níveis de demência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marra,TA
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Pereira,LSM, Faria,CDCM, Pereira,DS, Martins,MAA, Tirado,MGA
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Physical Therapy
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000400005
Resumo: OBJETIVOS: Comparar o desempenho de idosos com diferentes níveis de gravidade de demência em questionários de atividades básicas de vida diária (ABVDs) e atividades instrumentais de vida diária (AIVDs). Verificar se existe correlação entre os questionários de AIVDs aplicados. METODOLOGIA: Foram aleatorizados 90 idosos (75,46 ± 7,66 anos) atendidos no Centro de Referência do Idoso-MG, com diagnóstico clínico de demência (DSM-IV/APA) e classificados quanto ao nível de gravidade da demência (Clinical Dementia Rating). As ABVDs foram avaliadas pelo Índice de Katz, e as AIVDs, pelo Índice de Lawton-Brody e de Pfeffer. Os testes de Kruskal-Wallis e de Mann-Whitney foram utilizados para verificar o desempenho dos idosos nas ABVDs, e a correlação de Spearman, para investigar a relação entre os instrumentos de AIVDs (alfa< 0,05). RESULTADOS: Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o desempenho dos idosos com diferentes níveis de gravidade de demência avaliados pelos instrumentos de ABVDs e AIVDs (p< 0,001). Os questionários de AIVDs apresentaram correlação significativa na amostra total (p< 0,0001; r= -0,818), nos grupos com demência leve (p= 0,007; r= -0,530) e grave (p< 0,0001; r= -0,723). CONCLUSÃO: A gravidade do processo demencial interferiu no desempenho dos idosos nas atividades básicas e instrumentais de vida diária. As AIVDs foram mais comprometidas nos estágios iniciais das demências, e as ABVDs, nos estágios mais avançados. Os questionários de AIVDs utilizados, apesar de sua particularidade estrutural, parecem medir um construto comum. A variabilidade do quadro clínico nos indivíduos com demência moderada pode explicar a ausência de correlação dos questionários usados nesse grupo específico.
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