Respostas cardiovasculares a mudança postural e capacidade aeróbia em homens e mulheres de meia-idade antes e após treinamento físico aeróbio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite,ST
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Martinelli,FS, Madruga,VA, Catai,AM, Gallo Junior,L, Chacon-Mikahil,MPT
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Physical Therapy
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552008000500009
Resumo: OBJETIVO: Comparar respostas cardiovasculares a Manobra Postural Passiva (Tilt Test) e capacidade cardiorrespiratória em homens e mulheres de meia-idade antes e após treinamento físico aeróbio. MATERIAIS E MÉTODOS: Sete homens - GH (44,6±2,1 anos) e sete mulheres - GM (51,7±4,8 anos), participaram de treinamento físico aeróbio por 12 semanas. Foi realizado protocolo de Tilt Test (cinco minutos supino, dez minutos inclinado 70º, cinco minutos supino), com monitoração da pressão arterial e freqüência cardíaca. Para mensuração da capacidade cardiorrespiratória foi realizado protocolo em cicloergômetro. RESULTADOS: Na condição sedentária, GH mostrou maior influência parassimpática no controle da freqüência cardíaca evidenciada por maior intervalo RR (iRR) durante Tilt Test. Na condição treinada, os valores de iRR de ambos os grupos se assemelham, tendo as mulheres iRR maior em supino, mas na inclinação os homens mantêm iRR mais elevado. Para pressão arterial, as mulheres permanecem com valores superiores após treino, mas a freqüência cardíaca tende a se assemelhar em ambos. Já na capacidade cardiorrespiratória, homens e mulheres têm um padrão de comportamento semelhante após treino. Com exceção dos valores absolutos da freqüência cardíaca, sem diferenças entre os grupos, para todas as outras variáveis os homens obtiveram valores superiores aos das mulheres. Observa-se ainda que, após o treinamento, houve redução significativa dos valores de pressão arterial no GM, mesmo continuando superiores aos dos homens. CONCLUSÃO: O treinamento parece ter reduzido os níveis pressóricos nas mulheres, além de serem observadas melhorias na capacidade cardiorrespiratória de ambos os grupos, permanecendo os homens com melhor desempenho do que as mulheres.
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