Intervenção fisioterapêutica em mulheres com incontinência urinária associada ao prolapso de órgão pélvico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Knorst,Mara R.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Cavazzotto,Karilena, Henrique,Magali, Resende,Thais L.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Physical Therapy
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552012000200004
Resumo: CONTEXTUALIZAÇÃO: A incontinência urinária (IU) é um sintoma comum que afeta mulheres de todas as idades. A ocorrência de prolapso de órgão pélvico concomitante à IU é muito comum. OBJETIVO: Avaliar o efeito da presença de prolapso pélvico no resultado de tratamento fisioterapêutico de mulheres com IU. MÉTODOS: Participaram do estudo 48 mulheres com idades entre 35 e 78 anos, as quais foram submetidas a anamnese e avaliação da força de contração do assoalho pélvico (teste bidigital e perineometria). A intervenção fisioterapêutica consistiu em eletroestimulação transvaginal e cinesioterapia (até 15 sessões semanais). RESULTADOS: A maioria das mulheres realizou parto normal (29/46) e teve 2,6±1,5 filhos (de 0 a 7). Apresentaram prolapso pélvico 72,4% das mulheres que realizaram parto normal, 100% das que realizaram cesárea e 77,8% das que realizaram parto normal e cesárea. 48% das mulheres tinham IU mista; 39,5%, IU de esforço e 12,5%; IU de urgência. O tempo de duração dos sintomas variou de dois a 28 anos (7,9±5,3). Detectou-se diferença estatística significativa nas comparações pré e pós- tratamento para os músculos do assoalho pélvico, tanto para o grupo de pacientes sem prolapso como para o grupo com. A perineometria pré e pós apresentou diferença estatística significativa apenas nas pacientes com prolapso (p=0,048). 87,5% das participantes ficaram continentes. CONCLUSÕES: O tratamento fisioterapêutico realizado foi eficaz para tratar e/ou curar os sintomas de IU associada ou não ao prolapso pélvico, independente do tipo clínico da incontinência.
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