Confiabilidade, compreensão e aceitação da versão em português da Motor Assessment Scale em pacientes com acidente vascular encefálico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552009000500007 |
Resumo: | CONTEXTUALIZAÇÃO: Avaliações motoras são extensivamente utilizadas na fisioterapia. A Motor Assessment Scale (MAS) é uma avaliação da função motora que tem se mostrado válida e confiável para pacientes pós acidente vascular encefálico (AVE). Entretanto, não foram encontrados estudos sobre a sua confiabilidade no Brasil. OBJETIVOS: Avaliar a confiabilidade inter e intra-avaliador da versão em português da MAS, aplicada em pacientes pós-AVE, e observar sua compreensão e aceitação por fisioterapeutas brasileiros sem treinamento prévio ao uso deste instrumento. MÉTODOS: Para verificar a confiabilidade interavaliador, 23 fisioterapeutas pontuaram, por meio de um vídeo, as habilidades funcionais de seis pacientes avaliados pela versão em português da MAS. A confiabilidade intra-avaliador foi obtida pela avaliação do vídeo de 15 pacientes por sete fisioterapeutas em duas ocasiões, com intervalo de três semanas. Ao final, os fisioterapeutas responderam a um questionário para avaliação da compreensão e aceitação do instrumento. Foram utilizados o Coeficiente de Correlação Intraclasse e Kruskall Wallis para análise entre avaliadores, e ICC e Wilcoxon para a intra-avaliador. RESULTADOS: Foi encontrada uma alta confiabilidade intra (ICC entre 0,80 a 0,97) e inter-avaliador (ICC entre 0,93 e 1,00). Houve excelente compreensão e aceitação da escala. Entretanto, houve dúvidas em determinados itens, quanto à pontuação dos pacientes avaliados. CONCLUSÕES: A versão em português da MAS mostrou-se confiável e obteve excelente aceitação pelos fisioterapeutas. Porém, devido às dúvidas na pontuação, sugere-se um treinamento prévio à utilização clínica da escala. A partir destes dados, sugere-se um futuro estudo sobre validação da versão em português deste instrumento de avaliação. |
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