Análise eletromiográfica e força do grupo muscular extensor do punho durante isquemia induzida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bandeira,CCA
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Berni,KCS, Rodrigues-Bigaton,D
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Physical Therapy
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552009000100003
Resumo: OBJETIVO: Avaliar o efeito da isquemia induzida sobre os parâmetros do sinal eletromiográfico e a força do grupo muscular extensor do punho (GMEP) em mulheres saudáveis. MÉTODOS: Participaram 13 voluntárias, destras, sedentárias, com idade de 23,38±2,32 anos e índice de massa corporal (IMC) de 20,68±1,87kg/m². Para determinar a força do GMEP, foram realizadas 3 contrações isométricas voluntárias máximas (CIVM), utilizando-se uma célula de carga por 15 segundos, com intervalos de 2 minutos entre cada contração, sendo todo procedimento repetido por 3 dias não consecutivos. A isquemia foi realizada por 5 minutos, utilizando um esfigmomanômetro posicionado no braço dominante e inflado até a ausência do fluxo sanguíneo, confirmada pelo ultrassom Doppler. Para coleta do sinal eletromiográfico do GMEP, utilizou-se o equipamento EMG1000 (Lynx®) com eletrodo de superfície diferencial (Lynx®). Foram coletadas 3 CIVM por 15 segundos, com intervalo de 30 segundos entre elas, nas situações de pré-isquemia; isquemia; pós-isquemia imediata (pós-1) e pós-isquemia tardia (pós-2 - após 10 minutos do início da isquemia). Para análise dos parâmetros do sinal eletromiográfico, root mean square (RMS), e frequência mediana do espectro de potência do sinal foi utilizado o software MATLAB 6.5.1. Para análise estatística, foram utilizados os testes de Friedman e ANOVA two-way. RESULTADOS: A isquemia promoveu redução significativa (p<0,05) da força do GMEP. Entretanto, não provocou alterações significativas nos parâmetros eletromiográficos RMS (p=0,05) e frequência mediana do espectro de potência do sinal (p=0,09). CONCLUSÃO: A isquemia induzida promoveu fadiga do GMEP quando relacionada à produção da força muscular. Porém, não provocou fadiga eletromiográfica do grupo muscular avaliado.
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