Comportamento da impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica transcutânea
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000200011 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar a impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica em diferentes segmentos, faces e freqüências da corrente, aumentando-se a distância intereletrodos. MÉTODO: 20 voluntárias, idade média 23 ± 2,25anos e índice de massa corporal 20,65 ± 1,44kg/m², permaneceram em decúbito, sendo um eletrodo posicionado proximalmente às interlinhas articulares do punho e tornozelo, anterior e posteriormente, ou à espinha ilíaca póstero-superior, e outro eletrodo distanciado seqüencialmente em 10, 20, 30 e 40cm. Foram aplicadas duas correntes (100us e 10mA), uma de 100Hz (BF) e outra de 2000Hz modulada em 100% da amplitude para 100Hz (MF), com intervalo mínimo de 7 dias. A impedância foi calculada, indiretamente, pela Lei de Ohm, a partir da intensidade aplicada e da tensão elétrica captada em sistema composto por osciloscópio digital (TDS 210, Tektronix®) e gerador de corrente constante (Dualpex 961, Quark®). Para análise estatística, aplicou-se Anova-F e Kruskal-Wallis com post hoc (SNK), teste de Friedman e coeficiente de correlação de Spearman, considerando p< 0,05. RESULTADOS: Apesar de o comportamento da impedância elétrica com o aumento da distância intereletrodos ser similar para ambas as correntes, houve uma redução da impedância sob estimulação com MF. Nos membros, aproximadamente 50% da variabilidade da impedância é explicada pelo afastamento dos eletrodos, relação essa não observada na face posterior do tronco. Independente do tipo de corrente, o tronco apresentou os menores valores de impedância elétrica, seguido pelo membro inferior. CONCLUSÕES: A impedância elétrica dos tecidos sofre influência da freqüência da corrente e da localização e distância intereletrodos, apresentando padrão não uniforme nos diferentes segmentos. |
id |
ABRA-FT-1_63dbada90b8f04f1d70fb56a6906a854 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-35552007000200011 |
network_acronym_str |
ABRA-FT-1 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Physical Therapy |
repository_id_str |
|
spelling |
Comportamento da impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica transcutâneaimpedância elétricatecidosestimulação elétricaOBJETIVO: Analisar a impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica em diferentes segmentos, faces e freqüências da corrente, aumentando-se a distância intereletrodos. MÉTODO: 20 voluntárias, idade média 23 ± 2,25anos e índice de massa corporal 20,65 ± 1,44kg/m², permaneceram em decúbito, sendo um eletrodo posicionado proximalmente às interlinhas articulares do punho e tornozelo, anterior e posteriormente, ou à espinha ilíaca póstero-superior, e outro eletrodo distanciado seqüencialmente em 10, 20, 30 e 40cm. Foram aplicadas duas correntes (100us e 10mA), uma de 100Hz (BF) e outra de 2000Hz modulada em 100% da amplitude para 100Hz (MF), com intervalo mínimo de 7 dias. A impedância foi calculada, indiretamente, pela Lei de Ohm, a partir da intensidade aplicada e da tensão elétrica captada em sistema composto por osciloscópio digital (TDS 210, Tektronix®) e gerador de corrente constante (Dualpex 961, Quark®). Para análise estatística, aplicou-se Anova-F e Kruskal-Wallis com post hoc (SNK), teste de Friedman e coeficiente de correlação de Spearman, considerando p< 0,05. RESULTADOS: Apesar de o comportamento da impedância elétrica com o aumento da distância intereletrodos ser similar para ambas as correntes, houve uma redução da impedância sob estimulação com MF. Nos membros, aproximadamente 50% da variabilidade da impedância é explicada pelo afastamento dos eletrodos, relação essa não observada na face posterior do tronco. Independente do tipo de corrente, o tronco apresentou os menores valores de impedância elétrica, seguido pelo membro inferior. CONCLUSÕES: A impedância elétrica dos tecidos sofre influência da freqüência da corrente e da localização e distância intereletrodos, apresentando padrão não uniforme nos diferentes segmentos.Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia 2007-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000200011Brazilian Journal of Physical Therapy v.11 n.2 2007reponame:Brazilian Journal of Physical Therapyinstname:Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)instacron:ABRAPG-FT10.1590/S1413-35552007000200011info:eu-repo/semantics/openAccessBolfe,VJRibas,SIMontebelo,MILGuirro,RRJpor2008-02-27T00:00:00Zoai:scielo:S1413-35552007000200011Revistahttps://www.scielo.br/j/rbfis/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcontato@rbf-bjpt.org.br||contato@rbf-bjpt.org.br1809-92461413-3555opendoar:2008-02-27T00:00Brazilian Journal of Physical Therapy - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Comportamento da impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica transcutânea |
title |
Comportamento da impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica transcutânea |
spellingShingle |
Comportamento da impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica transcutânea Bolfe,VJ impedância elétrica tecidos estimulação elétrica |
title_short |
Comportamento da impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica transcutânea |
title_full |
Comportamento da impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica transcutânea |
title_fullStr |
Comportamento da impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica transcutânea |
title_full_unstemmed |
Comportamento da impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica transcutânea |
title_sort |
Comportamento da impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica transcutânea |
author |
Bolfe,VJ |
author_facet |
Bolfe,VJ Ribas,SI Montebelo,MIL Guirro,RRJ |
author_role |
author |
author2 |
Ribas,SI Montebelo,MIL Guirro,RRJ |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bolfe,VJ Ribas,SI Montebelo,MIL Guirro,RRJ |
dc.subject.por.fl_str_mv |
impedância elétrica tecidos estimulação elétrica |
topic |
impedância elétrica tecidos estimulação elétrica |
description |
OBJETIVO: Analisar a impedância elétrica dos tecidos biológicos durante estimulação elétrica em diferentes segmentos, faces e freqüências da corrente, aumentando-se a distância intereletrodos. MÉTODO: 20 voluntárias, idade média 23 ± 2,25anos e índice de massa corporal 20,65 ± 1,44kg/m², permaneceram em decúbito, sendo um eletrodo posicionado proximalmente às interlinhas articulares do punho e tornozelo, anterior e posteriormente, ou à espinha ilíaca póstero-superior, e outro eletrodo distanciado seqüencialmente em 10, 20, 30 e 40cm. Foram aplicadas duas correntes (100us e 10mA), uma de 100Hz (BF) e outra de 2000Hz modulada em 100% da amplitude para 100Hz (MF), com intervalo mínimo de 7 dias. A impedância foi calculada, indiretamente, pela Lei de Ohm, a partir da intensidade aplicada e da tensão elétrica captada em sistema composto por osciloscópio digital (TDS 210, Tektronix®) e gerador de corrente constante (Dualpex 961, Quark®). Para análise estatística, aplicou-se Anova-F e Kruskal-Wallis com post hoc (SNK), teste de Friedman e coeficiente de correlação de Spearman, considerando p< 0,05. RESULTADOS: Apesar de o comportamento da impedância elétrica com o aumento da distância intereletrodos ser similar para ambas as correntes, houve uma redução da impedância sob estimulação com MF. Nos membros, aproximadamente 50% da variabilidade da impedância é explicada pelo afastamento dos eletrodos, relação essa não observada na face posterior do tronco. Independente do tipo de corrente, o tronco apresentou os menores valores de impedância elétrica, seguido pelo membro inferior. CONCLUSÕES: A impedância elétrica dos tecidos sofre influência da freqüência da corrente e da localização e distância intereletrodos, apresentando padrão não uniforme nos diferentes segmentos. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000200011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000200011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-35552007000200011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Physical Therapy v.11 n.2 2007 reponame:Brazilian Journal of Physical Therapy instname:Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT) instacron:ABRAPG-FT |
instname_str |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT) |
instacron_str |
ABRAPG-FT |
institution |
ABRAPG-FT |
reponame_str |
Brazilian Journal of Physical Therapy |
collection |
Brazilian Journal of Physical Therapy |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Physical Therapy - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT) |
repository.mail.fl_str_mv |
contato@rbf-bjpt.org.br||contato@rbf-bjpt.org.br |
_version_ |
1754575946696884224 |