Comparação das respostas cardiorrespiratórias entre exercício de carga constante e incremental abaixo, acima e no limiar de anaerobiose ventilatório
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552006000200005 |
Resumo: | OBJETIVO: Aplicar diferentes metodologias de análise aos dados dos testes contínuo em rampa (TCR) e descontínuo em degrau (TDD) e comparar as respostas das variáveis cardiorrespiratórias. MÉTODOS: 8 homens realizaram teste ergoespirométrico em bicicleta: TCR com incremento de 20 a 25W.min-1 e TDD em degraus de 15min cada baseado no limiar de anaerobiose ventilatório (LAV) do TCR, sendo degrau 1 (70%LAV), degrau 2 (100%LAV) e degrau 3 (130%LAV). O LAV foi determinado pela perda do paralelismo entre consumo de oxigênio (VO2) e produção de dióxido de carbono (VCO2). A freqüência cardíaca (FC bpm),VCO2, VO2, (ml.min-1), VO2, (ml.kg-1.min-1), ventilação (VE L.min-1) do TCR foram analisadas em médias móveis de 8 ciclos respiratórios, respiração-a-respiração e pela regressão linear. No TDD, a média foi aplicada do 3º ao 15ºmin dos degraus. Na análise estatística foram utilizados o teste de Kolmogorov-Smirnov, ANOVA, post hoc de Tukey-Kramer e regressão linear, p<0,05. RESULTADOS: No pico do exercício houve diferença estatisticamente significante entre respiração-a-respiração e demais metodologias. Na comparação de protocolos: VO2, VCO2, V E foram similares entre LAV e degrau 1 (p>0,05), porém VO2 relativo foi diferente (p<0,05) entre LAV e todos os degraus; a FC mostrou diferença (p<0,05) entre LAV e degrau 3, e na análise entre os três degraus houve diferença (p<0,05). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a regressão linear foi eficaz para estimar as variáveis cardiorrespiratórias. Em relação aos protocolos, verificou-se que para a obtenção no TDD de valores cardiorrespiratórios similares ao LAV do TCR foi necessário diminuir a potência em 30%. |
id |
ABRA-FT-1_6e3191d15dd431652bb4b11ad8a2c289 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-35552006000200005 |
network_acronym_str |
ABRA-FT-1 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Physical Therapy |
repository_id_str |
|
spelling |
Comparação das respostas cardiorrespiratórias entre exercício de carga constante e incremental abaixo, acima e no limiar de anaerobiose ventilatóriolimiar de anaerobiose ventilatórioexercício físicoteste em degrauteste em rampafreqüência cardíacaOBJETIVO: Aplicar diferentes metodologias de análise aos dados dos testes contínuo em rampa (TCR) e descontínuo em degrau (TDD) e comparar as respostas das variáveis cardiorrespiratórias. MÉTODOS: 8 homens realizaram teste ergoespirométrico em bicicleta: TCR com incremento de 20 a 25W.min-1 e TDD em degraus de 15min cada baseado no limiar de anaerobiose ventilatório (LAV) do TCR, sendo degrau 1 (70%LAV), degrau 2 (100%LAV) e degrau 3 (130%LAV). O LAV foi determinado pela perda do paralelismo entre consumo de oxigênio (VO2) e produção de dióxido de carbono (VCO2). A freqüência cardíaca (FC bpm),VCO2, VO2, (ml.min-1), VO2, (ml.kg-1.min-1), ventilação (VE L.min-1) do TCR foram analisadas em médias móveis de 8 ciclos respiratórios, respiração-a-respiração e pela regressão linear. No TDD, a média foi aplicada do 3º ao 15ºmin dos degraus. Na análise estatística foram utilizados o teste de Kolmogorov-Smirnov, ANOVA, post hoc de Tukey-Kramer e regressão linear, p<0,05. RESULTADOS: No pico do exercício houve diferença estatisticamente significante entre respiração-a-respiração e demais metodologias. Na comparação de protocolos: VO2, VCO2, V E foram similares entre LAV e degrau 1 (p>0,05), porém VO2 relativo foi diferente (p<0,05) entre LAV e todos os degraus; a FC mostrou diferença (p<0,05) entre LAV e degrau 3, e na análise entre os três degraus houve diferença (p<0,05). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a regressão linear foi eficaz para estimar as variáveis cardiorrespiratórias. Em relação aos protocolos, verificou-se que para a obtenção no TDD de valores cardiorrespiratórios similares ao LAV do TCR foi necessário diminuir a potência em 30%.Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia 2006-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552006000200005Brazilian Journal of Physical Therapy v.10 n.2 2006reponame:Brazilian Journal of Physical Therapyinstname:Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)instacron:ABRAPG-FT10.1590/S1413-35552006000200005info:eu-repo/semantics/openAccessPithon,KRMartins,LEBGallo Jr,LCatai,AMSilva,Epor2006-08-21T00:00:00Zoai:scielo:S1413-35552006000200005Revistahttps://www.scielo.br/j/rbfis/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcontato@rbf-bjpt.org.br||contato@rbf-bjpt.org.br1809-92461413-3555opendoar:2006-08-21T00:00Brazilian Journal of Physical Therapy - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Comparação das respostas cardiorrespiratórias entre exercício de carga constante e incremental abaixo, acima e no limiar de anaerobiose ventilatório |
title |
Comparação das respostas cardiorrespiratórias entre exercício de carga constante e incremental abaixo, acima e no limiar de anaerobiose ventilatório |
spellingShingle |
Comparação das respostas cardiorrespiratórias entre exercício de carga constante e incremental abaixo, acima e no limiar de anaerobiose ventilatório Pithon,KR limiar de anaerobiose ventilatório exercício físico teste em degrau teste em rampa freqüência cardíaca |
title_short |
Comparação das respostas cardiorrespiratórias entre exercício de carga constante e incremental abaixo, acima e no limiar de anaerobiose ventilatório |
title_full |
Comparação das respostas cardiorrespiratórias entre exercício de carga constante e incremental abaixo, acima e no limiar de anaerobiose ventilatório |
title_fullStr |
Comparação das respostas cardiorrespiratórias entre exercício de carga constante e incremental abaixo, acima e no limiar de anaerobiose ventilatório |
title_full_unstemmed |
Comparação das respostas cardiorrespiratórias entre exercício de carga constante e incremental abaixo, acima e no limiar de anaerobiose ventilatório |
title_sort |
Comparação das respostas cardiorrespiratórias entre exercício de carga constante e incremental abaixo, acima e no limiar de anaerobiose ventilatório |
author |
Pithon,KR |
author_facet |
Pithon,KR Martins,LEB Gallo Jr,L Catai,AM Silva,E |
author_role |
author |
author2 |
Martins,LEB Gallo Jr,L Catai,AM Silva,E |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pithon,KR Martins,LEB Gallo Jr,L Catai,AM Silva,E |
dc.subject.por.fl_str_mv |
limiar de anaerobiose ventilatório exercício físico teste em degrau teste em rampa freqüência cardíaca |
topic |
limiar de anaerobiose ventilatório exercício físico teste em degrau teste em rampa freqüência cardíaca |
description |
OBJETIVO: Aplicar diferentes metodologias de análise aos dados dos testes contínuo em rampa (TCR) e descontínuo em degrau (TDD) e comparar as respostas das variáveis cardiorrespiratórias. MÉTODOS: 8 homens realizaram teste ergoespirométrico em bicicleta: TCR com incremento de 20 a 25W.min-1 e TDD em degraus de 15min cada baseado no limiar de anaerobiose ventilatório (LAV) do TCR, sendo degrau 1 (70%LAV), degrau 2 (100%LAV) e degrau 3 (130%LAV). O LAV foi determinado pela perda do paralelismo entre consumo de oxigênio (VO2) e produção de dióxido de carbono (VCO2). A freqüência cardíaca (FC bpm),VCO2, VO2, (ml.min-1), VO2, (ml.kg-1.min-1), ventilação (VE L.min-1) do TCR foram analisadas em médias móveis de 8 ciclos respiratórios, respiração-a-respiração e pela regressão linear. No TDD, a média foi aplicada do 3º ao 15ºmin dos degraus. Na análise estatística foram utilizados o teste de Kolmogorov-Smirnov, ANOVA, post hoc de Tukey-Kramer e regressão linear, p<0,05. RESULTADOS: No pico do exercício houve diferença estatisticamente significante entre respiração-a-respiração e demais metodologias. Na comparação de protocolos: VO2, VCO2, V E foram similares entre LAV e degrau 1 (p>0,05), porém VO2 relativo foi diferente (p<0,05) entre LAV e todos os degraus; a FC mostrou diferença (p<0,05) entre LAV e degrau 3, e na análise entre os três degraus houve diferença (p<0,05). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a regressão linear foi eficaz para estimar as variáveis cardiorrespiratórias. Em relação aos protocolos, verificou-se que para a obtenção no TDD de valores cardiorrespiratórios similares ao LAV do TCR foi necessário diminuir a potência em 30%. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552006000200005 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552006000200005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-35552006000200005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Physical Therapy v.10 n.2 2006 reponame:Brazilian Journal of Physical Therapy instname:Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT) instacron:ABRAPG-FT |
instname_str |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT) |
instacron_str |
ABRAPG-FT |
institution |
ABRAPG-FT |
reponame_str |
Brazilian Journal of Physical Therapy |
collection |
Brazilian Journal of Physical Therapy |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Physical Therapy - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT) |
repository.mail.fl_str_mv |
contato@rbf-bjpt.org.br||contato@rbf-bjpt.org.br |
_version_ |
1754575946579443712 |