Adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000600013 |
Resumo: | CONTEXTUALIZAÇÃO: Em função da complexidade das manifestações clínicas da paralisia cerebral (PC) e das dificuldades na sua classificação baseada apenas nos tipos motores e topografia de distribuição corporal, estudiosos canadenses propuseram o Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Apesar de esse sistema de classificação estar sendo bastante utilizado no Brasil, ele ainda não havia sido adapatado transculturalmente para tal. OBJETIVOS: Realizar a adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) para a PC e verificar a confiabilidade entre observadores do instrumento adaptado com crianças brasileiras. MÉTODOS: Este estudo consistiu em duas etapas, sendo a primeira relacionada com o processo de adaptação transcultural, e a segunda referente à testagem do instrumento. A adaptação transcultural do instrumento foi feita por meio da tradução, retrotradução, análise semântica, análise de conteúdo, retrotradução da versão final e aprovação dos autores do instrumento. A testagem do instrumento ocorreu junto a 40 crianças com PC, as quais foram avaliadas por dois examinadores para verificar a confiabilidade entre observadores. RESULTADOS: Os resultados demonstram que as etapas de tradução e retrotradução não apresentaram dificuldades, e a equivalência semântica e a conceitual foram obtidas. A confiabilidade entre examinadores demonstrou que as avaliações quase não diferiam e que havia excelente correlação e consistência interna do constructo, com coeficiente de correlação intraclasse (ICC) de 0,945 (com intervalo de 0,861 a 0,979) e a de Cronbach de 0,972. CONCLUSÕES: A versão final do GMFCS mostrou bom potencial de aplicabilidade por graduandos e profissionais da área de neuropediatria. |
id |
ABRA-FT-1_bd077b1f16fe989e60305a64440079c4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-35552010000600013 |
network_acronym_str |
ABRA-FT-1 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Physical Therapy |
repository_id_str |
|
spelling |
Adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS)tradução (produto)paralisia cerebralclassificaçãoCONTEXTUALIZAÇÃO: Em função da complexidade das manifestações clínicas da paralisia cerebral (PC) e das dificuldades na sua classificação baseada apenas nos tipos motores e topografia de distribuição corporal, estudiosos canadenses propuseram o Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Apesar de esse sistema de classificação estar sendo bastante utilizado no Brasil, ele ainda não havia sido adapatado transculturalmente para tal. OBJETIVOS: Realizar a adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) para a PC e verificar a confiabilidade entre observadores do instrumento adaptado com crianças brasileiras. MÉTODOS: Este estudo consistiu em duas etapas, sendo a primeira relacionada com o processo de adaptação transcultural, e a segunda referente à testagem do instrumento. A adaptação transcultural do instrumento foi feita por meio da tradução, retrotradução, análise semântica, análise de conteúdo, retrotradução da versão final e aprovação dos autores do instrumento. A testagem do instrumento ocorreu junto a 40 crianças com PC, as quais foram avaliadas por dois examinadores para verificar a confiabilidade entre observadores. RESULTADOS: Os resultados demonstram que as etapas de tradução e retrotradução não apresentaram dificuldades, e a equivalência semântica e a conceitual foram obtidas. A confiabilidade entre examinadores demonstrou que as avaliações quase não diferiam e que havia excelente correlação e consistência interna do constructo, com coeficiente de correlação intraclasse (ICC) de 0,945 (com intervalo de 0,861 a 0,979) e a de Cronbach de 0,972. CONCLUSÕES: A versão final do GMFCS mostrou bom potencial de aplicabilidade por graduandos e profissionais da área de neuropediatria.Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia 2010-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000600013Brazilian Journal of Physical Therapy v.14 n.6 2010reponame:Brazilian Journal of Physical Therapyinstname:Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)instacron:ABRAPG-FT10.1590/S1413-35552010000600013info:eu-repo/semantics/openAccessHiratuka,ErikaMatsukura,Thelma S.Pfeifer,Luzia I.por2011-02-04T00:00:00Zoai:scielo:S1413-35552010000600013Revistahttps://www.scielo.br/j/rbfis/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcontato@rbf-bjpt.org.br||contato@rbf-bjpt.org.br1809-92461413-3555opendoar:2011-02-04T00:00Brazilian Journal of Physical Therapy - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) |
title |
Adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) |
spellingShingle |
Adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) Hiratuka,Erika tradução (produto) paralisia cerebral classificação |
title_short |
Adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) |
title_full |
Adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) |
title_fullStr |
Adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) |
title_full_unstemmed |
Adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) |
title_sort |
Adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) |
author |
Hiratuka,Erika |
author_facet |
Hiratuka,Erika Matsukura,Thelma S. Pfeifer,Luzia I. |
author_role |
author |
author2 |
Matsukura,Thelma S. Pfeifer,Luzia I. |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hiratuka,Erika Matsukura,Thelma S. Pfeifer,Luzia I. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
tradução (produto) paralisia cerebral classificação |
topic |
tradução (produto) paralisia cerebral classificação |
description |
CONTEXTUALIZAÇÃO: Em função da complexidade das manifestações clínicas da paralisia cerebral (PC) e das dificuldades na sua classificação baseada apenas nos tipos motores e topografia de distribuição corporal, estudiosos canadenses propuseram o Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Apesar de esse sistema de classificação estar sendo bastante utilizado no Brasil, ele ainda não havia sido adapatado transculturalmente para tal. OBJETIVOS: Realizar a adaptação transcultural para o Brasil do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) para a PC e verificar a confiabilidade entre observadores do instrumento adaptado com crianças brasileiras. MÉTODOS: Este estudo consistiu em duas etapas, sendo a primeira relacionada com o processo de adaptação transcultural, e a segunda referente à testagem do instrumento. A adaptação transcultural do instrumento foi feita por meio da tradução, retrotradução, análise semântica, análise de conteúdo, retrotradução da versão final e aprovação dos autores do instrumento. A testagem do instrumento ocorreu junto a 40 crianças com PC, as quais foram avaliadas por dois examinadores para verificar a confiabilidade entre observadores. RESULTADOS: Os resultados demonstram que as etapas de tradução e retrotradução não apresentaram dificuldades, e a equivalência semântica e a conceitual foram obtidas. A confiabilidade entre examinadores demonstrou que as avaliações quase não diferiam e que havia excelente correlação e consistência interna do constructo, com coeficiente de correlação intraclasse (ICC) de 0,945 (com intervalo de 0,861 a 0,979) e a de Cronbach de 0,972. CONCLUSÕES: A versão final do GMFCS mostrou bom potencial de aplicabilidade por graduandos e profissionais da área de neuropediatria. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000600013 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000600013 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-35552010000600013 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Physical Therapy v.14 n.6 2010 reponame:Brazilian Journal of Physical Therapy instname:Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT) instacron:ABRAPG-FT |
instname_str |
Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT) |
instacron_str |
ABRAPG-FT |
institution |
ABRAPG-FT |
reponame_str |
Brazilian Journal of Physical Therapy |
collection |
Brazilian Journal of Physical Therapy |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Physical Therapy - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT) |
repository.mail.fl_str_mv |
contato@rbf-bjpt.org.br||contato@rbf-bjpt.org.br |
_version_ |
1754575948267651072 |