Fraqueza muscular esquelética e intolerância ao exercício em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552008000300003 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade funcional e o desempenho da musculatura respiratória e periférica e relacioná-los com o estado nutricional e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 12 pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) moderada a grave (70±7 anos, VEF1 de 52±17% previsto, índice de massa corpórea (IMC) de 23±4kg/m²) e sete indivíduos saudáveis (69±8 anos, VEF1 de 127±12% previsto, IMC de 27±3kg/m²). Todos realizaram análise da composição corporal, medida da força muscular respiratória (pressão inspiratória máxima, PImax, e pressão expiratória máxima, PEmax), teste de exercício cardiorrespiratório (TECR), avaliação da força de preensão palmar, pico de torque e trabalho total ou endurance do quadríceps femoral. RESULTADOS: Os pacientes com DPOC tiveram valores reduzidos do índice de massa magra corpórea (IMMC) (18±1 versus 21±1kg/m², p<0,05), da carga máxima atingida no TECR (60±20 versus 102±18watts, p<0,01), da PImax (58±19 versus 87±21cmH2O, p<0,05), da força de preensão palmar (38±6 versus 47±5kg, p<0,05), do pico de torque (103±21 versus 138±18Nm, p<0,05) e do trabalho total do quadríceps femoral (1570±395 versus 2333±568J, p<0,05) quando comparado com o grupo controle (teste t de Student não pareado). Não houve correlação entre VEF1 e as variáveis estudadas; o IMMC correlacionou-se com o trabalho total do quadríceps (Pearson, r=0,6290, p<0,05). CONCLUSÕES: Estes resultados indicam que os pacientes com DPOC apresentam fraqueza muscular inspiratória e periférica e menor capacidade funcional, quando comparados com o grupo saudável. Além disso, sugere que o grau de obstrução ao fluxo aéreo não é um bom preditor para quantificar as debilidades nutricionais e musculares dos pacientes com DPOC. |
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