Efeitos da fisioterapia aquática na dor e no estado de sono e vigília de recém-nascidos pré-termo estáveis internados em unidade de terapia intensiva neonatal
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000300013 |
Resumo: | OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da fisioterapia aquática na dor e no ciclo de sono e vigília de bebês prematuros estáveis hospitalizados. MÉTODOS: A pesquisa caracterizou-se como ensaio clínico não controlado de séries temporais. Foram incluídos 12 recém-nascidos clinicamente estáveis com idade gestacional inferior a 36 semanas internados em unidade de terapia intensiva neonatal. Após serem selecionados, os recém-nascidos foram colocados no meio líquido, onde foi iniciada a fisioterapia aquática, com duração de 10 minutos, na qual foram realizados movimentos que estimulam as posturas flexoras e a organização postural. Foram avaliados os ciclos sono e vigília por meio da escala de avaliação do ciclo de sono e vigília adaptada de Brazelton (1973)*, a presença de sinais de dor por meio da escala Sistema de Codificação da Atividade Facial Neonatal (NFCS), além de parâmetros fisiológicos. RESULTADOS: Em relação aos estados de sono e vigília, antes da fisioterapia, os recém-nascidos apresentaram comportamentos que variaram entre totalmente acordados, com movimentos corporais vigorosos e choro. Após a fisioterapia, os estados de sono variaram entre sono leve com olhos fechados e algum movimento corporal. Esses valores apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p<0,001). O escore da escala de avaliação de dor também diminuiu de 5,38±0,91 para 0,25±0,46 com p<0,001 após a intervenção. Os sinais vitais mantiveram-se estáveis. CONCLUSÕES: Sugere-se que a fisioterapia aquática pode ser um método simples e efetivo na redução da dor e na melhora da qualidade do sono de bebês prematuros em UTI Neonatal. Tornam-se necessários estudos controlados e com maior número de indivíduos para a generalização dos resultados. |
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