Ventilação não invasiva no pós-operatório imediato de derivação gastrojejunal com bypass em Y de Roux

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pessoa,Kivânia C.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Araújo,Gutemberg F., Pinheiro,Alcimar N., Ramos,Maria R. S., Maia,Sandra C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Physical Therapy
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000400004
Resumo: CONTEXTUALIZAÇÃO: Pacientes obesos mórbidos desenvolvem mais atelectasias durante a anestesia geral que pacientes não obesos, e elas persistem 24 horas após o término do procedimento cirúrgico. OBJETIVOS: Este estudo avaliou o efeito da ventilação não invasiva com dois níveis pressóricos (BiPAP) na função pulmonar, a incidência de complicações pulmonares no pós-operatório imediato e o desenvolvimento de deiscência de anastomoses em pacientes obesos mórbidos submetidos a derivação gastrojejunal em Y-de-Roux (RYGB). MÉTODOS: Estudo analítico, ensaio clínico envolvendo pacientes submetidos à RYGB, com índice de massa corpórea (IMC) de pelo menos 35 kg/cm², randomizados para receber BiPAP (estudo) ou terapia padrão com oxigênio (controle), nas primeiras quatro horas de pós-operatório. Não foram incluídos pacientes com doença pulmonar aguda ou crônica ou que necessitaram de ventilação mecânica invasiva ao término da cirurgia. Capacidade vital, pressão inspiratória e expiratória máxima, gasometria arterial foram mensurados no pré-operatório e no 1º pós-operatório; radiografia de tórax foi realizada no 3º pós-operatório. RESULTADOS: Dezoito pacientes foram incluídos no estudo, 10 receberam BiPAP e 8 terapia padrão com oxigênio. O grupo do estudo teve melhor pressão parcial de oxigênio e menor pressão expiratória máxima no pós-operatório que o controle. Não se observou deiscência de anastomose em nenhum grupo. Não houve diferença significante entre o grupo controle e o do estudo com relação à perda da capacidade vital, pressão inspiratória máxima no pós-operatório e incidência de atelectasias. CONCLUSÃO: O BiPAP no pós-operatório de gastroplastia foi útil para melhorar a oxigenação, não aumentando a incidência de deiscência de anastomose.
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