Controle autonômico da frequência cardíaca de pacientes com doenças cardiorrespiratórias crônicas e indivíduos saudáveis em repouso e durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal respiratória

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis,Michel S.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Deus,Ana P., Simões,Rodrigo P., Aniceto,Isabela A. V., Catai,Aparecida M., Borghi-Silva,Audrey
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Physical Therapy
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000200004
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a modulação autonômica da frequência cardíaca (FC) em repouso, na postura supina e durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal respiratória (M-ASR) de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou com insuficiência cardíaca crônica (ICC). MÉTODOS: Vinte e oito homens foram subdivididos em três grupos: 10 com DPOC (GD) e 69±9 anos; 9 com ICC (GI) e 62±8 anos; e 9 saudáveis (GC) com 64±5 anos. Em repouso, os intervalos R-R a partir do sinal eletrocardiográfico foram obtidos nas seguintes situações: 1) 15 minutos na posição supina e 2) 4 minutos durante M-ASR na posição supina. Os dados foram analisados nos domínios do tempo (índices RMSSD e SDNN) e da frequência. Durante M-ASR, foram calculadas a razão expiração/inspiração (E/I) e a diferença inspiração/expiração (∆IE). RESULTADOS: Os principais achados mostraram que os pacientes com ICC apresentaram menores valores de RMSSD (12,2±2,6 vs 20,4±6,5), BFab (99,2±72,7 vs 305,3±208,9) e AFun (53,4±29,9 vs 178,9±113,1) quando comparados ao controle. Além disso, a banda de BFab foi significantemente reduzida no grupo DPOC quando comparado ao controle (133,8±145,5 vs 305,3±208,9). Adicionalmente, pacientes com ICC e DPOC mostraram menor razão E/I (1,1±0,06 vs 1,2±0,1 e 1,1±0,03 vs 1,2±0,1) e ∆IE (7,0±3,5 vs 12,7±0,1 e 4,9±1,6 vs 12,7±0,1), respectivamente, comparados ao GC durante a M-ASR. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo sugerem que tanto a DPOC como a ICC produzem impacto negativo sobre o controle autonômico da FC. Artigo registrado no Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR) sob o número: ACTRN12609000467235
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