Efeito do treinamento funcional do assoalho pélvico associado ou não à eletroestimulação na incontinência urinária após prostatectomia radical
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Physical Therapy |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000600010 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A literatura sobre fisioterapia do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária após prostatectomia radical é escassa e relata técnicas diferentes de tratamento fisioterapêutico. OBJETIVO: Avaliar o efeito do tratamento fisioterapêutico na recuperação da continência urinária de pacientes submetidos a prostatectomia radical utilizando treinamento funcional do assoalho pélvico acompanhado ou não da eletroestimulação. MÉTODO: Foram selecionados 20 pacientes com incontinência urinária pós-prostatectomia radical. Os pacientes foram distribuídos ao acaso em grupos controle e de investigação. O grupo de investigação, composto por 10 pacientes, recebeu como tratamento fisioterapêutico o treinamento funcional do assoalho pélvico e a eletroestimulação. O grupo controle, composto por 10 pacientes, recebeu como tratamento fisioterapêutico o treinamento funcional do assoalho pélvico. Todos os pacientes foram reavaliados 3 meses, 6 meses e 12 meses após o início do tratamento por meio de "pad test", Escala Visual Análoga (EVA) da incontinência, Escala Visual Análoga (EVA) do problema e número de fraldas utilizadas. RESULTADOS: Houve diminuição estatisticamente significante entre a avaliação inicial e o 12º mês do "pad test", da EVA incontinência, da EVA problema e do número de fraldas no grupo controle e no grupo de investigação. Entretanto, não foi encontrada diferença estatisticamente significante quando comparadas as mesmas variáveis entre os dois grupos. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Não houve melhora adicional no tratamento com treinamento funcional do assoalho pélvico associado à eletroestimulação quando comparado com o tratamento apenas com treinamento funcional do assoalho pélvico. Entretanto, nos dois grupos, houve melhora significante da incontinência urinária. |
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Efeito do treinamento funcional do assoalho pélvico associado ou não à eletroestimulação na incontinência urinária após prostatectomia radicalprostatectomia radicalincontinência urináriatécnicas de fisioterapiaterapia por estimulação elétricaINTRODUÇÃO: A literatura sobre fisioterapia do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária após prostatectomia radical é escassa e relata técnicas diferentes de tratamento fisioterapêutico. OBJETIVO: Avaliar o efeito do tratamento fisioterapêutico na recuperação da continência urinária de pacientes submetidos a prostatectomia radical utilizando treinamento funcional do assoalho pélvico acompanhado ou não da eletroestimulação. MÉTODO: Foram selecionados 20 pacientes com incontinência urinária pós-prostatectomia radical. Os pacientes foram distribuídos ao acaso em grupos controle e de investigação. O grupo de investigação, composto por 10 pacientes, recebeu como tratamento fisioterapêutico o treinamento funcional do assoalho pélvico e a eletroestimulação. O grupo controle, composto por 10 pacientes, recebeu como tratamento fisioterapêutico o treinamento funcional do assoalho pélvico. Todos os pacientes foram reavaliados 3 meses, 6 meses e 12 meses após o início do tratamento por meio de "pad test", Escala Visual Análoga (EVA) da incontinência, Escala Visual Análoga (EVA) do problema e número de fraldas utilizadas. RESULTADOS: Houve diminuição estatisticamente significante entre a avaliação inicial e o 12º mês do "pad test", da EVA incontinência, da EVA problema e do número de fraldas no grupo controle e no grupo de investigação. Entretanto, não foi encontrada diferença estatisticamente significante quando comparadas as mesmas variáveis entre os dois grupos. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Não houve melhora adicional no tratamento com treinamento funcional do assoalho pélvico associado à eletroestimulação quando comparado com o tratamento apenas com treinamento funcional do assoalho pélvico. Entretanto, nos dois grupos, houve melhora significante da incontinência urinária.Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia 2007-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552007000600010Brazilian Journal of Physical Therapy v.11 n.6 2007reponame:Brazilian Journal of Physical Therapyinstname:Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)instacron:ABRAPG-FT10.1590/S1413-35552007000600010info:eu-repo/semantics/openAccessKakihara,CTSens,YASFerreira,Upor2008-12-11T00:00:00Zoai:scielo:S1413-35552007000600010Revistahttps://www.scielo.br/j/rbfis/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcontato@rbf-bjpt.org.br||contato@rbf-bjpt.org.br1809-92461413-3555opendoar:2008-12-11T00:00Brazilian Journal of Physical Therapy - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT)false |
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