FREQUENTADORAS DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA PARA MULHERES E TRADIÇÃO FAMILIAR: SUBORDINAÇÃO OU EMANCIPAÇÃO?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frazão,Deimersom Pereira
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Franco,Neil, Coelho Filho,Carlos Alberto de Andrade
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia & Sociedade (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822018000100223
Resumo: Resumo Esta pesquisa, de natureza qualitativa, objetiva desvelar algumas das complexas estruturas de tensão presentes na trajetória de mulheres nos espaços sociais em que processos de subordinação e de emancipação podem emergir. Vinte e três frequentadoras de três academias de ginástica exclusivas para mulheres foram entrevistadas. Para tratamento dos dados coletados foi utilizada a análise de conteúdo. Concluímos que: (a) na correlação de forças que levaram algumas das entrevistadas a optarem pela academia destinada à mulher, os ciúmes de maridos e namorados tornaram-se representativos; (b) as mulheres que compõem nossa amostra demonstram investir na vida profissional e na construção de uma identidade social associada ao trabalho. Decerto, as identidades profissional, domiciliar e materna reivindicam espaço no corpo das mulheres entrevistadas e nos levam a perguntar: lidamos com um movimento que mostra uma mulher não assujeitada à moral patriarcal que flerta, em certo sentido, com valores da tradição familiar?
id ABRAPSO-1_2887c8a447f2b433754988736dec2be8
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-71822018000100223
network_acronym_str ABRAPSO-1
network_name_str Psicologia & Sociedade (Online)
repository_id_str
spelling FREQUENTADORAS DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA PARA MULHERES E TRADIÇÃO FAMILIAR: SUBORDINAÇÃO OU EMANCIPAÇÃO?mulherautonomiatradição familiargêneroResumo Esta pesquisa, de natureza qualitativa, objetiva desvelar algumas das complexas estruturas de tensão presentes na trajetória de mulheres nos espaços sociais em que processos de subordinação e de emancipação podem emergir. Vinte e três frequentadoras de três academias de ginástica exclusivas para mulheres foram entrevistadas. Para tratamento dos dados coletados foi utilizada a análise de conteúdo. Concluímos que: (a) na correlação de forças que levaram algumas das entrevistadas a optarem pela academia destinada à mulher, os ciúmes de maridos e namorados tornaram-se representativos; (b) as mulheres que compõem nossa amostra demonstram investir na vida profissional e na construção de uma identidade social associada ao trabalho. Decerto, as identidades profissional, domiciliar e materna reivindicam espaço no corpo das mulheres entrevistadas e nos levam a perguntar: lidamos com um movimento que mostra uma mulher não assujeitada à moral patriarcal que flerta, em certo sentido, com valores da tradição familiar?Associação Brasileira de Psicologia Social2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822018000100223Psicologia & Sociedade v.30 2018reponame:Psicologia & Sociedade (Online)instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)instacron:ABRAPSO10.1590/1807-0310/2018v30173003info:eu-repo/semantics/openAccessFrazão,Deimersom PereiraFranco,NeilCoelho Filho,Carlos Alberto de Andradepor2018-11-07T00:00:00Zoai:scielo:S0102-71822018000100223Revistahttps://www.scielo.br/j/psoc/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistapsisoc@gmail.com1807-03100102-7182opendoar:2018-11-07T00:00Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)false
dc.title.none.fl_str_mv FREQUENTADORAS DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA PARA MULHERES E TRADIÇÃO FAMILIAR: SUBORDINAÇÃO OU EMANCIPAÇÃO?
title FREQUENTADORAS DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA PARA MULHERES E TRADIÇÃO FAMILIAR: SUBORDINAÇÃO OU EMANCIPAÇÃO?
spellingShingle FREQUENTADORAS DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA PARA MULHERES E TRADIÇÃO FAMILIAR: SUBORDINAÇÃO OU EMANCIPAÇÃO?
Frazão,Deimersom Pereira
mulher
autonomia
tradição familiar
gênero
title_short FREQUENTADORAS DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA PARA MULHERES E TRADIÇÃO FAMILIAR: SUBORDINAÇÃO OU EMANCIPAÇÃO?
title_full FREQUENTADORAS DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA PARA MULHERES E TRADIÇÃO FAMILIAR: SUBORDINAÇÃO OU EMANCIPAÇÃO?
title_fullStr FREQUENTADORAS DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA PARA MULHERES E TRADIÇÃO FAMILIAR: SUBORDINAÇÃO OU EMANCIPAÇÃO?
title_full_unstemmed FREQUENTADORAS DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA PARA MULHERES E TRADIÇÃO FAMILIAR: SUBORDINAÇÃO OU EMANCIPAÇÃO?
title_sort FREQUENTADORAS DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA PARA MULHERES E TRADIÇÃO FAMILIAR: SUBORDINAÇÃO OU EMANCIPAÇÃO?
author Frazão,Deimersom Pereira
author_facet Frazão,Deimersom Pereira
Franco,Neil
Coelho Filho,Carlos Alberto de Andrade
author_role author
author2 Franco,Neil
Coelho Filho,Carlos Alberto de Andrade
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Frazão,Deimersom Pereira
Franco,Neil
Coelho Filho,Carlos Alberto de Andrade
dc.subject.por.fl_str_mv mulher
autonomia
tradição familiar
gênero
topic mulher
autonomia
tradição familiar
gênero
description Resumo Esta pesquisa, de natureza qualitativa, objetiva desvelar algumas das complexas estruturas de tensão presentes na trajetória de mulheres nos espaços sociais em que processos de subordinação e de emancipação podem emergir. Vinte e três frequentadoras de três academias de ginástica exclusivas para mulheres foram entrevistadas. Para tratamento dos dados coletados foi utilizada a análise de conteúdo. Concluímos que: (a) na correlação de forças que levaram algumas das entrevistadas a optarem pela academia destinada à mulher, os ciúmes de maridos e namorados tornaram-se representativos; (b) as mulheres que compõem nossa amostra demonstram investir na vida profissional e na construção de uma identidade social associada ao trabalho. Decerto, as identidades profissional, domiciliar e materna reivindicam espaço no corpo das mulheres entrevistadas e nos levam a perguntar: lidamos com um movimento que mostra uma mulher não assujeitada à moral patriarcal que flerta, em certo sentido, com valores da tradição familiar?
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822018000100223
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822018000100223
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1807-0310/2018v30173003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Psicologia Social
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Psicologia Social
dc.source.none.fl_str_mv Psicologia & Sociedade v.30 2018
reponame:Psicologia & Sociedade (Online)
instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)
instacron:ABRAPSO
instname_str Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)
instacron_str ABRAPSO
institution ABRAPSO
reponame_str Psicologia & Sociedade (Online)
collection Psicologia & Sociedade (Online)
repository.name.fl_str_mv Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)
repository.mail.fl_str_mv revistapsisoc@gmail.com
_version_ 1754212535571054592