VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: VULNERABILIDADE PROGRAMÁTICA EM TEMPOS DE SARS-COV-2/ COVID-19 EM SÃO PAULO
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Data de Publicação: | 2020 |
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Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
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Resumo: | Resumo O artigo discute os desafios da assistência à violência contra a mulher (VCM) no início da pandemia de SARS-CoV-2/Covid-19. Informantes-chaves de serviços de acolhimento na cidade de São Paulo entrevistadas destacaram como a crise sanitária ampliou e intensificou a sinergia de violências coproduzidas pela crescente vulnerabilidade social. Os resultados indicaram uma resposta programática contraditória ao inédito contexto psicossocial marcado pela redução brusca da renda familiar e aumento do uso abusivo de álcool e outras drogas. Com governantes individualizando a VCM sem oferecer apoio suficiente para manter distanciamento/isolamento necessário à prevenção de SARS-CoV-2/Covid-19, diminuiu a procura dos serviços pelas mulheres mesmo enquanto as denúncias cresciam. Ao mesmo tempo que as usuárias do serviço perdiam acesso à comunicação remota, as profissionais usavam celulares e recursos pessoais para atendê-las, sem protocolos éticos de sigilo. Antecipa-se a necessidade de ampliação da rede intersetorial e do acolhimento em saúde-mental. |
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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: VULNERABILIDADE PROGRAMÁTICA EM TEMPOS DE SARS-COV-2/ COVID-19 EM SÃO PAULOViolência domésticaRede intersetorialCovid-19VulnerabilidadeResumo O artigo discute os desafios da assistência à violência contra a mulher (VCM) no início da pandemia de SARS-CoV-2/Covid-19. Informantes-chaves de serviços de acolhimento na cidade de São Paulo entrevistadas destacaram como a crise sanitária ampliou e intensificou a sinergia de violências coproduzidas pela crescente vulnerabilidade social. Os resultados indicaram uma resposta programática contraditória ao inédito contexto psicossocial marcado pela redução brusca da renda familiar e aumento do uso abusivo de álcool e outras drogas. Com governantes individualizando a VCM sem oferecer apoio suficiente para manter distanciamento/isolamento necessário à prevenção de SARS-CoV-2/Covid-19, diminuiu a procura dos serviços pelas mulheres mesmo enquanto as denúncias cresciam. Ao mesmo tempo que as usuárias do serviço perdiam acesso à comunicação remota, as profissionais usavam celulares e recursos pessoais para atendê-las, sem protocolos éticos de sigilo. Antecipa-se a necessidade de ampliação da rede intersetorial e do acolhimento em saúde-mental.Associação Brasileira de Psicologia Social2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822020000100414Psicologia & Sociedade v.32 2020reponame:Psicologia & Sociedade (Online)instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)instacron:ABRAPSO10.1590/1807-0310/2020v32240336info:eu-repo/semantics/openAccessCampos,BrisaTchalekian,BrunaPaiva,Verapor2020-08-31T00:00:00Zoai:scielo:S0102-71822020000100414Revistahttps://www.scielo.br/j/psoc/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistapsisoc@gmail.com1807-03100102-7182opendoar:2020-08-31T00:00Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)false |
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