DESVINCULAR-SE DO MANICÔMIO, APROPRIAR-SE DA VIDA: PERSISTENTES DESAFIOS DA DESINSTITUCIONALIZAÇÃO
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822016000200369 |
Resumo: | Resumo Privilegiando reflexões de usuários de saúde mental, discute-se desafios relacionados à desinstitucionalização e reconstrução da vida daqueles que passaram décadas no manicômio e hoje se encontram na cidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada através de entrevistas em profundidade com sujeitos que possuem diagnóstico de transtorno mental grave e persistente. A interpretação do material empírico, desenvolvida através da análise temática, aponta vários recursos disponibilizados para o processo de reabilitação psicossocial. Mas, importantes limitações se destacam, como insuficiência de espaços para que os sujeitos elaborem sua desvinculação do hospital e se apropriem dos recursos que lhe foram disponibilizados, rede social restrita e alienação diante do tratamento. Assinala-se que a sociedade contemporânea, marcada pelo esvaecimento dos laços comunitários, impõe árduo trabalho de sustentação psicossocial para que sujeitos, transportados do manicômio para novos ambientes, possam reconhecer nestes um lugar de pertencimento. |
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DESVINCULAR-SE DO MANICÔMIO, APROPRIAR-SE DA VIDA: PERSISTENTES DESAFIOS DA DESINSTITUCIONALIZAÇÃOtranstornos mentaissaúde mentaldesinstitucionalização psiquiátricareforma psiquiátricareabilitação psicossocialResumo Privilegiando reflexões de usuários de saúde mental, discute-se desafios relacionados à desinstitucionalização e reconstrução da vida daqueles que passaram décadas no manicômio e hoje se encontram na cidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada através de entrevistas em profundidade com sujeitos que possuem diagnóstico de transtorno mental grave e persistente. A interpretação do material empírico, desenvolvida através da análise temática, aponta vários recursos disponibilizados para o processo de reabilitação psicossocial. Mas, importantes limitações se destacam, como insuficiência de espaços para que os sujeitos elaborem sua desvinculação do hospital e se apropriem dos recursos que lhe foram disponibilizados, rede social restrita e alienação diante do tratamento. Assinala-se que a sociedade contemporânea, marcada pelo esvaecimento dos laços comunitários, impõe árduo trabalho de sustentação psicossocial para que sujeitos, transportados do manicômio para novos ambientes, possam reconhecer nestes um lugar de pertencimento.Associação Brasileira de Psicologia Social2016-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822016000200369Psicologia & Sociedade v.28 n.2 2016reponame:Psicologia & Sociedade (Online)instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)instacron:ABRAPSO10.1590/1807-03102016v28n2p369info:eu-repo/semantics/openAccessSalles,Anna Carolina Rozante RodriguesMiranda,Lilianpor2016-06-08T00:00:00Zoai:scielo:S0102-71822016000200369Revistahttps://www.scielo.br/j/psoc/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistapsisoc@gmail.com1807-03100102-7182opendoar:2016-06-08T00:00Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)false |
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