ACESSO AO TRATAMENTO PARA DEPENDENTES DE CRACK EM SITUAÇÃO DE RUA
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822020000100200 |
Resumo: | Resumo A população em situação de rua, usuária de crack, é negligenciada no Brasil. O objetivo deste estudo foi aproximar-se dessa para compreender o acesso/uso dos serviços de saúde para tratamento da dependência de drogas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com a realização de 26 entrevistas individuais e um grupo focal com cinco usuários de crack em situação de rua no município da Baixada Santista/SP. A análise dos dados revelou que o tratamento oferecido pelas comunidades terapêuticas é o mais conhecido, porém é pouco efetivo para essa população. Com relação aos tratamentos praticados na rede pública de saúde, houve críticas, pouca informação e acesso limitado, além da ausência de conhecimento sobre estratégias de redução de danos. Os usuários referiram sentimentos de estigma, discriminação e preconceitos, vivenciados inclusive na relação com os profissionais de saúde, sendo esses importantes fatores que dificultam o acesso desta população à rede de cuidados. |
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ACESSO AO TRATAMENTO PARA DEPENDENTES DE CRACK EM SITUAÇÃO DE RUACocaína crackTerapêuticaTranstornos relacionados ao uso de substânciasMoradores de ruaResumo A população em situação de rua, usuária de crack, é negligenciada no Brasil. O objetivo deste estudo foi aproximar-se dessa para compreender o acesso/uso dos serviços de saúde para tratamento da dependência de drogas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com a realização de 26 entrevistas individuais e um grupo focal com cinco usuários de crack em situação de rua no município da Baixada Santista/SP. A análise dos dados revelou que o tratamento oferecido pelas comunidades terapêuticas é o mais conhecido, porém é pouco efetivo para essa população. Com relação aos tratamentos praticados na rede pública de saúde, houve críticas, pouca informação e acesso limitado, além da ausência de conhecimento sobre estratégias de redução de danos. Os usuários referiram sentimentos de estigma, discriminação e preconceitos, vivenciados inclusive na relação com os profissionais de saúde, sendo esses importantes fatores que dificultam o acesso desta população à rede de cuidados.Associação Brasileira de Psicologia Social2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822020000100200Psicologia & Sociedade v.32 2020reponame:Psicologia & Sociedade (Online)instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)instacron:ABRAPSO10.1590/1807-0310/2020v32170161info:eu-repo/semantics/openAccessRossi,Cintia Cristina SilvaTucci,Adriana Marcassapor2020-09-04T00:00:00Zoai:scielo:S0102-71822020000100200Revistahttps://www.scielo.br/j/psoc/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistapsisoc@gmail.com1807-03100102-7182opendoar:2020-09-04T00:00Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)false |
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