Lixo, conduta humana e a gestão dos insuportáveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822014000500006 |
Resumo: | O lixo, como experiência insuportável da vida urbana, aglutinadora de matérias pútridas, inúteis e de refugos da sociedade, traduz-se, a partir do método genealógico pautado nos estudos de Michel Foucault, na análise das formas de problematização sobre as condições de existência do sujeito moderno. Duas formas principais de aglutinação de discursos e práticas apresentam-se aliados aos modos de governo das condutas. Na primeira delas, a forma lixo compõe-se de restos, matérias pútridas e inúteis, cujas práticas, outrora dispersas no campo do real, são organizadas conforme a racionalidade da medicina-social. Em segundo, a forma resíduo, por sua vez registra um novo campo de visibilidades sobre os restos, apoiado pelo conjunto de práticas sociais e discursos ecológicos que o circunscrevem como objeto de políticas públicas e, portanto, de governamentalidade, tais como, os conceitos de reciclagem, inclusão social e preservação dos recursos naturais. |
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