Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | spa |
Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822002000200008 |
Resumo: | O modelo americano de tribunais para dependentes químicos está em tratativas de implantação pela justiça do Distrito Federal, Brasil. Neste modelo penal, os consumidores de drogas ilegais ficam obrigados a se tratar da sua suposta doença, diagnosticada por uma autoridade judiciária. A recusa em aceitar o tratamento implica uma punição legal. A metodologia empregada para analisar os documentos que descrevem e justificam essas políticas é a análise crítica do discurso que, com um critério hermenêutico, tenta mostrar as características ideológicas de textos e discursos e os relaciona com formações discursivas maiores.As políticas de tratamento compulsivo aos usuários de drogas provocam a penalização dos mesmos, ficando estes sob o duplo estigma de doentes e criminosos. Estas iniciativas estão relacionadas com as políticas denominadas de "Tolerância Zero" que procura incriminar grupos sociais e tipos subjetivos particulares. A crescente demanda da justiça aos profissionais da saúde mental para fazer parte deste circuito legal coloca aos mesmos perante uma eleição de caráter ético e político. |
id |
ABRAPSO-1_6cd3231af9abd39ae2f6f39cd72524cc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-71822002000200008 |
network_acronym_str |
ABRAPSO-1 |
network_name_str |
Psicologia & Sociedade (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curartribunais terapêuticosdependentes químicospolíticas públicasO modelo americano de tribunais para dependentes químicos está em tratativas de implantação pela justiça do Distrito Federal, Brasil. Neste modelo penal, os consumidores de drogas ilegais ficam obrigados a se tratar da sua suposta doença, diagnosticada por uma autoridade judiciária. A recusa em aceitar o tratamento implica uma punição legal. A metodologia empregada para analisar os documentos que descrevem e justificam essas políticas é a análise crítica do discurso que, com um critério hermenêutico, tenta mostrar as características ideológicas de textos e discursos e os relaciona com formações discursivas maiores.As políticas de tratamento compulsivo aos usuários de drogas provocam a penalização dos mesmos, ficando estes sob o duplo estigma de doentes e criminosos. Estas iniciativas estão relacionadas com as políticas denominadas de "Tolerância Zero" que procura incriminar grupos sociais e tipos subjetivos particulares. A crescente demanda da justiça aos profissionais da saúde mental para fazer parte deste circuito legal coloca aos mesmos perante uma eleição de caráter ético e político.Associação Brasileira de Psicologia Social2002-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822002000200008Psicologia & Sociedade v.14 n.2 2002reponame:Psicologia & Sociedade (Online)instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)instacron:ABRAPSO10.1590/S0102-71822002000200008info:eu-repo/semantics/openAccessBravo,Omar Alejandrospa2003-08-14T00:00:00Zoai:scielo:S0102-71822002000200008Revistahttps://www.scielo.br/j/psoc/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistapsisoc@gmail.com1807-03100102-7182opendoar:2003-08-14T00:00Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar |
title |
Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar |
spellingShingle |
Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar Bravo,Omar Alejandro tribunais terapêuticos dependentes químicos políticas públicas |
title_short |
Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar |
title_full |
Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar |
title_fullStr |
Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar |
title_full_unstemmed |
Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar |
title_sort |
Tribunales terapéuticos: vigilar, castigar y/o curar |
author |
Bravo,Omar Alejandro |
author_facet |
Bravo,Omar Alejandro |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bravo,Omar Alejandro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
tribunais terapêuticos dependentes químicos políticas públicas |
topic |
tribunais terapêuticos dependentes químicos políticas públicas |
description |
O modelo americano de tribunais para dependentes químicos está em tratativas de implantação pela justiça do Distrito Federal, Brasil. Neste modelo penal, os consumidores de drogas ilegais ficam obrigados a se tratar da sua suposta doença, diagnosticada por uma autoridade judiciária. A recusa em aceitar o tratamento implica uma punição legal. A metodologia empregada para analisar os documentos que descrevem e justificam essas políticas é a análise crítica do discurso que, com um critério hermenêutico, tenta mostrar as características ideológicas de textos e discursos e os relaciona com formações discursivas maiores.As políticas de tratamento compulsivo aos usuários de drogas provocam a penalização dos mesmos, ficando estes sob o duplo estigma de doentes e criminosos. Estas iniciativas estão relacionadas com as políticas denominadas de "Tolerância Zero" que procura incriminar grupos sociais e tipos subjetivos particulares. A crescente demanda da justiça aos profissionais da saúde mental para fazer parte deste circuito legal coloca aos mesmos perante uma eleição de caráter ético e político. |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822002000200008 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822002000200008 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
spa |
language |
spa |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-71822002000200008 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Psicologia Social |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Psicologia Social |
dc.source.none.fl_str_mv |
Psicologia & Sociedade v.14 n.2 2002 reponame:Psicologia & Sociedade (Online) instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) instacron:ABRAPSO |
instname_str |
Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) |
instacron_str |
ABRAPSO |
institution |
ABRAPSO |
reponame_str |
Psicologia & Sociedade (Online) |
collection |
Psicologia & Sociedade (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistapsisoc@gmail.com |
_version_ |
1754212530849316864 |