O DISCURSO SOBRE A VADIAGEM NA PRAÇA DA SÉ (SP)
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822016000200341 |
Resumo: | Resumo Este artigo apresenta uma pesquisa de mestrado que buscou investigar se o discurso acerca da vadiagem está presente entre os frequentadores da Praça da Sé (SP), em relação àqueles que se "deixam ficar" nas imediações do logradouro em período comercial dos dias úteis. A realização de um trabalho de campo, de cunho etnográfico, na praça entre 2012 e 2013, aliado a uma análise documental de jornais sobre a temática, permitiu verificar a estigmatização de certa plêiade de pedestres que têm em comum o fato de sentar-se/deitar-se nas muretas ou no chão da praça. Neste cenário, a rua torna-se um espaço onde é preciso seguir certas regras de apresentação pública a fim de se discriminar daqueles que são vistos como "acomodados" que "não querem saber de trabalhar". Conclui-se ainda a presença da norma salarial identificada na figura do trabalhador, em oposição à "viração" das classes pobres associada às representações de vadiagem. |
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O DISCURSO SOBRE A VADIAGEM NA PRAÇA DA SÉ (SP)vadiagemtrabalhoestigmapsicologia social do trabalhoResumo Este artigo apresenta uma pesquisa de mestrado que buscou investigar se o discurso acerca da vadiagem está presente entre os frequentadores da Praça da Sé (SP), em relação àqueles que se "deixam ficar" nas imediações do logradouro em período comercial dos dias úteis. A realização de um trabalho de campo, de cunho etnográfico, na praça entre 2012 e 2013, aliado a uma análise documental de jornais sobre a temática, permitiu verificar a estigmatização de certa plêiade de pedestres que têm em comum o fato de sentar-se/deitar-se nas muretas ou no chão da praça. Neste cenário, a rua torna-se um espaço onde é preciso seguir certas regras de apresentação pública a fim de se discriminar daqueles que são vistos como "acomodados" que "não querem saber de trabalhar". Conclui-se ainda a presença da norma salarial identificada na figura do trabalhador, em oposição à "viração" das classes pobres associada às representações de vadiagem.Associação Brasileira de Psicologia Social2016-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822016000200341Psicologia & Sociedade v.28 n.2 2016reponame:Psicologia & Sociedade (Online)instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)instacron:ABRAPSO10.1590/1807-03102016v28n2p341info:eu-repo/semantics/openAccessDiniz,Beatriz Ferrazpor2016-06-08T00:00:00Zoai:scielo:S0102-71822016000200341Revistahttps://www.scielo.br/j/psoc/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistapsisoc@gmail.com1807-03100102-7182opendoar:2016-06-08T00:00Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)false |
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