A psicologia feminista e a violência contra as mulheres na intimidade: a (re)construção dos espaços terapêuticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822003000200004 |
Resumo: | O presente documento constitui uma reflexão crítica sobre os pressupostos gerais das metodologias feministas aplicados ao exercício da Psicologia especificamente em contextos terapêuticos. É feita uma breve alusão ao enquadramento histórico que esteve subjacente à emergência da Psicologia feminista, bem como aos princípios que estiveram na base do desenvolvimento de novas e inovadoras práticas terapêuticas dirigidas, sobretudo a mulheres, numa lógica de intervenção feminista. Ao advogar o princípio da emancipação feminina, totalmente adverso ao regime patriarcal, os/as psicólogos/as feministas assumem a sua opção pela não neutralidade da ciência psicológica e das suas práticas e politizam os espaços terapêuticos onde se movimentam. Esta tomada de posição é particularmente significativa nas situações de violência, uma vez que possibilita que as vítimas vejam validadas as suas experiências pessoais. |
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