CONCEPÇÕES SOBRE A INTERAÇÃO COM MORADORES DE RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Psicologia & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822016000100162 |
Resumo: | Resumo Objetivamos conhecer as concepções de habitantes de um bairro onde se localizam Residências Terapêuticas (RTs) sobre a interação com os moradores desses serviços, e analisamos com o auxílio da Teoria da Identidade Social e da Teoria das Representações Sociais. Norteamos os procedimentos metodológicos com base na perspectiva etnográfica. Os participantes conhecem os moradores das RTs por apelidos, pelo nome e "de vista", sobretudo a partir da presença destes em estabelecimentos comerciais. A circulação dos moradores pelos espaços públicos do bairro possibilitou o diálogo com os participantes, contudo, restrito aos encontros de passagem: "A gente passa, oi prá lá, oi prá cá". A criação de vínculos entre participantes e moradores coexiste com representações sociais que sustentam uma limitação destes para o diálogo. A "limitação" possui função específica, relacionada aos processos de constituição identitária. É preciso ultrapassar o âmbito dos encontros fortuitos, criando laços mais demorados entre a loucura e a esfera pública. |
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CONCEPÇÕES SOBRE A INTERAÇÃO COM MORADORES DE RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICASresidência terapêuticagrupodesinstitucionalizaçãorepresentações sociaisidentidade socialResumo Objetivamos conhecer as concepções de habitantes de um bairro onde se localizam Residências Terapêuticas (RTs) sobre a interação com os moradores desses serviços, e analisamos com o auxílio da Teoria da Identidade Social e da Teoria das Representações Sociais. Norteamos os procedimentos metodológicos com base na perspectiva etnográfica. Os participantes conhecem os moradores das RTs por apelidos, pelo nome e "de vista", sobretudo a partir da presença destes em estabelecimentos comerciais. A circulação dos moradores pelos espaços públicos do bairro possibilitou o diálogo com os participantes, contudo, restrito aos encontros de passagem: "A gente passa, oi prá lá, oi prá cá". A criação de vínculos entre participantes e moradores coexiste com representações sociais que sustentam uma limitação destes para o diálogo. A "limitação" possui função específica, relacionada aos processos de constituição identitária. É preciso ultrapassar o âmbito dos encontros fortuitos, criando laços mais demorados entre a loucura e a esfera pública.Associação Brasileira de Psicologia Social2016-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822016000100162Psicologia & Sociedade v.28 n.1 2016reponame:Psicologia & Sociedade (Online)instname:Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)instacron:ABRAPSO10.1590/1807-03102015v28n1p162info:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro Neto,Pedro MachadoAvellar,Luziane Zacchépor2016-02-12T00:00:00Zoai:scielo:S0102-71822016000100162Revistahttps://www.scielo.br/j/psoc/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistapsisoc@gmail.com1807-03100102-7182opendoar:2016-02-12T00:00Psicologia & Sociedade (Online) - Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)false |
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