A pólis arquipélago: notas do acompanhamento terapêutico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Porto,Maurício
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia & Sociedade (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822013000600002
Resumo: Este artigo discute algumas consequências teóricas derivadas do fazer singular do acompanhamento terapêutico (AT). Como no AT não há nem lugar fixo, nem propriedade privada - características ordinárias das instituições de tratamento, sejam equipamentos públicos, sejam consultórios particulares -, então o espaço onde ele acontece é o chão comum e o céu aberto. Essa condição primeira implica uma espécie de "novidade absoluta do encontro", e a terapêutica se encaminha por uma "fala pedestre" enunciada pelas passagens e pelas movimentações na cidade. A experiência de transitar para além das quatro paredes das diversas instituições de tratamento dispõe, como plano transferencial, um cenário composto de indivíduos e universos que se interpenetram e se constituem, constituindo mundos. Por tudo isso, o AT é um campo propício para pensar a atualidade das redes individuais e das redes coletivas, por exemplo, novas famílias e familiaridades.
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