Simultaneidade de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em população rural de um município no sul do Brasil
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000100455 |
Resumo: | RESUMO: Objetivos: Descrever a ocorrência simultânea de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis e os fatores associados à simultaneidade dessas prevalências em adultos residentes na zona rural de um município no sul do Brasil. Métodos: Trata-se de estudo transversal com 1.445 adultos da zona rural de Pelotas, RS. Foram considerados quatro fatores de risco: tabagismo, consumo de álcool, inatividade física e consumo inadequado de legumes/verduras. Para verificar a ocorrência simultânea, utilizou-se análise de clusters. A associação foi avaliada por regressão ordinal, obtendo-se estimativas em razões de odds. Resultados: Dos quatro fatores de risco avaliados, três foram mais prevalentes entre os homens, sendo apenas inatividade física maior entre as mulheres. Na análise de clusters, consumo de álcool + tabagismo + consumo inadequado de vegetais foi a única combinação que apresentou prevalência observada significativamente maior que a esperada (O/E = 2,67; IC95% 1,30; 5,48), sendo superior a encontrada em outro estudo no sul do país, dado que pode ser justificado pois tal estudo incluiu o consumo de frutas além de ter avaliado população urbana, enquanto para este estudo avaliou-se apenas a população rural. Após ajuste, os homens, indivíduos solteiros, de cor da pele preta, parda ou outra, com baixa escolaridade, pior condição socioeconômica, pior percepção de saúde e que não desenvolviam atividades rurais apresentaram maior odds ratio de acúmulo de fatores de risco. Conclusão: Os achados evidenciam a importância do desenvolvimento de ações prioritárias em relação à saúde da população rural com atenção específica aos subgrupos de maior risco identificados. |
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