Prevalência da hipertensão arterial segundo diferentes critérios diagnósticos, Pesquisa Nacional de Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malta,Deborah Carvalho
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Gonçalves,Renata Patrícia Fonseca, Machado,Ísis Eloah, Freitas,Maria Imaculada de Fátima, Azeredo,Cimar, Szwarcwald,Celia Landman
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2018000200419
Resumo: RESUMO: Objetivo: Determinar a prevalência populacional de hipertensão arterial em adultos, segundo diferentes critérios diagnósticos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, que analisa informações da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, que consistiu em entrevistas, medidas físicas e laboratoriais da população brasileira (n = 60.202). A prevalência de hipertensão arterial foi definida segundo três critérios diagnósticos: hipertensão autorreferida; medida por instrumento (pressão arterial ≥ 140/90 mmHg); medida e/ou em uso de medicamentos anti-hipertensivos. Foram estimadas as prevalências de hipertensão arterial segundo os três critérios diagnósticos e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: As prevalências de hipertensão arterial encontradas foram: 21,4% (IC95% 20,8 - 22,0) utilizando-se o critério autorreferido, 22,8% (IC95% 22,1 - 23,4) para hipertensão arterial medida e 32,3% (IC95% 31,7 - 33,0) para hipertensão arterial medida e/ou relato de uso de medicação. As mulheres apresentaram prevalências de hipertensão mais elevadas no critério autorreferido (24,2%; IC95% 23,4 - 24,9). Entre os homens, a prevalência foi maior no critério hipertensão arterial medida (25,8%; IC95% 24,8 - 26,7). Utilizando os três critérios, a hipertensão arterial aumentou com a idade, foi mais frequente na região urbana e maior nas regiões sudeste e sul, em relação à média do país e às demais regiões. Conclusão: Estes resultados são importantes para apoiar políticas que visem atingir a meta da Organização Mundial de Saúde de redução da hipertensão em 25% na próxima década.
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