Avaliação da eficácia do aconselhamento nutricional dentro da estratégia do AIDPI (OMS/UNICEF)
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2002000100004 |
Resumo: | Este foi um estudo randomizado, controlado, cego, cujo objetivo foi avaliar o impacto do aconselhamento nutricional, dentro da estratégia da Atenção Integral às Doenças Prevalentes na Infância (OMS/UNICEF), sobre o crescimento infantil. Os 28 postos de saúde de Pelotas foram emparelhados conforme indicadores nutricionais. Um posto de cada par foi aleatoriamente selecionado e seus médicos treinados em aconselhamento nutricional. Foram incluídos 33 médicos e de cada um deles selecionados 12-13 pacientes, de 0 a 18 meses de idade. O estudo incluiu avaliação do conhecimento dos médicos, observação de consultas e visitas domiciliares aos 8, aos 45 e aos 180 dias após a consulta inicial. O conhecimento materno, as práticas alimentares e a aderência às recomendações foram avaliadas. Foram tomadas medidas antropométricas das crianças. O consumo de alimentos foi avaliado para um dia inteiro em uma subamostra de crianças. Os médicos do grupo intervenção sabiam mais sobre nutrição infantil e melhoraram seu desempenho em avaliação da alimentação e em aconselhamento nutricional. O recordatório materno, bem como a satisfação com a consulta, foram maiores no grupo intervenção. O uso referido dos alimentos recomendados foi maior no grupo intervenção. O aporte diário de lipídeos, calorias e zinco foi maior no grupo intervenção. As crianças de 12 meses ou mais apresentaram ganhos significativos no peso e diferenças positivas, embora não significativas, em comprimento. O treinamento em aconselhamento nutricional melhorou o desempenho dos médicos, as práticas maternas, as dietas e o crescimento das crianças. O desenho randomizado com avaliação cega do desfecho sugere fortemente uma associação causal. |
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