Estimativa de subnotificação de casos de aids em uma capital do Nordeste
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2008000300003 |
Resumo: | A subnotificação de casos de Aids representa um dos principais problemas da vigilância epidemiológica da Aids. Este trabalho teve como objetivo conhecer a subnotificação dos casos de Aids em adultos, no município de Fortaleza, nos anos de 2002 e 2003. Estimou-se ainda a subnotificação em dois hospitais de referência, Hospital São José - HSJ e Hospital Geral de Fortaleza - HGF. Utilizou-se o método de captura e recaptura com base nos dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan, Sistema de Controle de Exames Laboratoriais - Siscel e Sistema de Informações sobre Mortalidade-SIM. Os três sistemas foram comparados dois a dois e considerados como notificados os casos confirmados no Sinan. Os casos foram emparelhados no Programa RecLink II. Após este processo, foram selecionados os casos elegíveis para aplicação do método de captura e recaptura, com a utilização dos estimadores de Lincoln-Petersen e o de Chapman. A subnotificação estimada para Fortaleza foi de 33,1% e 14,1%, ao se comparar o Sinan com Siscel e SIM, respectivamente. No HSJ e HGF, a subnotificação foi de 5,4% e 90,5% na mesma ordem, comparando o Sinan com o Siscel. Este trabalho demonstrou elevada subnotificação de casos de Aids em Fortaleza. A subnotificação, quando avaliada por fonte, isto é, comparando-se o Siscel com o Sinan, é mais de duas vezes superior àquela estimada quando se compara as fontes SIM com Sinan, o que demonstra ser o Siscel uma importante fonte de notificação de casos de Aids. Portanto, recomenda-se que o Sinan-Aids seja comparado, periodicamente, com todas as fontes de informações disponíveis que possam contribuir para a redução da subnotificação de Aids. |
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Estimativa de subnotificação de casos de aids em uma capital do NordesteSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaEpidemiologiaNotificação de doençasVigilância epidemiológicaServiços de vigilância epidemiológicaSistemas de informaçãoTécnica de estimativaA subnotificação de casos de Aids representa um dos principais problemas da vigilância epidemiológica da Aids. Este trabalho teve como objetivo conhecer a subnotificação dos casos de Aids em adultos, no município de Fortaleza, nos anos de 2002 e 2003. Estimou-se ainda a subnotificação em dois hospitais de referência, Hospital São José - HSJ e Hospital Geral de Fortaleza - HGF. Utilizou-se o método de captura e recaptura com base nos dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan, Sistema de Controle de Exames Laboratoriais - Siscel e Sistema de Informações sobre Mortalidade-SIM. Os três sistemas foram comparados dois a dois e considerados como notificados os casos confirmados no Sinan. Os casos foram emparelhados no Programa RecLink II. Após este processo, foram selecionados os casos elegíveis para aplicação do método de captura e recaptura, com a utilização dos estimadores de Lincoln-Petersen e o de Chapman. A subnotificação estimada para Fortaleza foi de 33,1% e 14,1%, ao se comparar o Sinan com Siscel e SIM, respectivamente. No HSJ e HGF, a subnotificação foi de 5,4% e 90,5% na mesma ordem, comparando o Sinan com o Siscel. Este trabalho demonstrou elevada subnotificação de casos de Aids em Fortaleza. A subnotificação, quando avaliada por fonte, isto é, comparando-se o Siscel com o Sinan, é mais de duas vezes superior àquela estimada quando se compara as fontes SIM com Sinan, o que demonstra ser o Siscel uma importante fonte de notificação de casos de Aids. Portanto, recomenda-se que o Sinan-Aids seja comparado, periodicamente, com todas as fontes de informações disponíveis que possam contribuir para a redução da subnotificação de Aids.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2008-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2008000300003Revista Brasileira de Epidemiologia v.11 n.3 2008reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1415-790X2008000300003info:eu-repo/semantics/openAccessGonçalves,Valéria FreireKerr,Lígia Regina Franco SansigoloMota,Rosa Maria SalaniMota,João Maurício Araújopor2008-09-17T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2008000300003Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2008-09-17T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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