Agressões nos atendimentos de urgência e emergência em capitais do Brasil: perspectivas do VIVA Inquérito 2011, 2014 e 2017
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000200407 |
Resumo: | RESUMO: Objetivos: Descrever o perfil dos atendimentos por agressões em unidades de urgência e emergência com base nos dados do Inquérito de Violências e Acidentes em Serviços Sentinela de Urgência e Emergência (VIVA Inquérito) 2011, 2014 e 2017 e comparar a evolução de seis indicadores ao longo de quatro (2011 a 2014) e sete anos (2011 a 2017). Métodos: Estudo transversal, com dados das três últimas edições do VIVA Inquérito realizadas no Distrito Federal e em 19 capitais do Brasil. Foram selecionados os tipos de ocorrência: agressão/maus-tratos e intervenção por agente público. Calcularam-se as frequências ponderadas das características das pessoas atendidas, das agressões, das lesões e da evolução dos casos, segundo o sexo. As diferenças entre as proporções foram comparadas pelo teste χ2. Também foram selecionados seis indicadores, e avaliou-se sua evolução ao longo dos anos por meio da variação percentual e do intervalo de confiança a 95%. Resultados: Em grande parte dos atendimentos por agressão, os indivíduos eram negros, jovens e adultos, em ambos os sexos. A principal natureza das agressões foi física, alcançando mais de 85% em todos os inquéritos, seguida da negligência. Na comparação entre 2011 e 2017, as agressões de natureza negligência tiveram aumento significativo em ambos os sexos e em crianças e idosos; já as agressões de natureza sexual tiveram aumento significativo apenas em crianças. Conclusões: O VIVA Inquérito é uma importante ferramenta para o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes do Brasil, proporcionando evidências para a tomada de decisões em Saúde Coletiva e para o enfrentamento e a prevenção das violências. |
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Agressões nos atendimentos de urgência e emergência em capitais do Brasil: perspectivas do VIVA Inquérito 2011, 2014 e 2017ViolênciaInquéritos epidemiológicosServiços médicos de emergênciaFerimentos e lesõesRESUMO: Objetivos: Descrever o perfil dos atendimentos por agressões em unidades de urgência e emergência com base nos dados do Inquérito de Violências e Acidentes em Serviços Sentinela de Urgência e Emergência (VIVA Inquérito) 2011, 2014 e 2017 e comparar a evolução de seis indicadores ao longo de quatro (2011 a 2014) e sete anos (2011 a 2017). Métodos: Estudo transversal, com dados das três últimas edições do VIVA Inquérito realizadas no Distrito Federal e em 19 capitais do Brasil. Foram selecionados os tipos de ocorrência: agressão/maus-tratos e intervenção por agente público. Calcularam-se as frequências ponderadas das características das pessoas atendidas, das agressões, das lesões e da evolução dos casos, segundo o sexo. As diferenças entre as proporções foram comparadas pelo teste χ2. Também foram selecionados seis indicadores, e avaliou-se sua evolução ao longo dos anos por meio da variação percentual e do intervalo de confiança a 95%. Resultados: Em grande parte dos atendimentos por agressão, os indivíduos eram negros, jovens e adultos, em ambos os sexos. A principal natureza das agressões foi física, alcançando mais de 85% em todos os inquéritos, seguida da negligência. Na comparação entre 2011 e 2017, as agressões de natureza negligência tiveram aumento significativo em ambos os sexos e em crianças e idosos; já as agressões de natureza sexual tiveram aumento significativo apenas em crianças. Conclusões: O VIVA Inquérito é uma importante ferramenta para o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes do Brasil, proporcionando evidências para a tomada de decisões em Saúde Coletiva e para o enfrentamento e a prevenção das violências.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000200407Revista Brasileira de Epidemiologia v.23 suppl.1 2020reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-549720200009.supl.1info:eu-repo/semantics/openAccessPinto,Isabella VitralBevilacqua,Paula DiasRibeiro,Adalgisa PeixotoSantos,Ana Pereira dosBernal,Regina Tomie IvataMalta,Deborah Carvalhopor2020-06-30T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2020000200407Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2020-06-30T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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