Hanseníase em menores de quinze anos em municípios prioritários, Mato Grosso, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas,Bruna Hinnah Borges Martins de
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Xavier,Diego Ricardo, Cortela,Denise da Costa Boamorte, Ferreira,Silvana Margarida Benevides
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2018000100414
Resumo: RESUMO: Objetivos: Comparar as características sociodemográficas, clínicas e epidemiológicas de indivíduos menores de 15 anos notificados com hanseníase entre os municípios prioritários e os não prioritários, bem como a distribuição espacial destes casos registrados em tais municípios. Trata-se de um estudo transversal a partir de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos (n=429) registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do estado de Mato Grosso, entre 2011 e 2013. Os casos diagnosticados foram comparados quanto aos aspectos sociodemográficos, clínicos e epidemiológico por meio do teste do qui-quadrado ao nível de significância de 5%. A distribuição espacial foi feita por meio do software ArcGis 10.2. Resultados: Dos 141 municípios do estado avaliados segundo a distribuição espacial, 58,1% (n=82) apresentaram coeficiente médio de incidência alto, muito alto e hiperendêmico, sendo que, destes, 34,1% (n=28) contemplam o grupo dos prioritários. Dos casos novos incluídos no estudo, 73,9% (n=317) foram notificados em municípios prioritários. Observou-se diferença na proporção de casos registrados entre os municípios, com maior proporção nos prioritários quanto à idade de 5 a 9 anos (χ²=4,09; p=0,043), raça branca (χ²=7,01; p=0,008) e forma clínica tuberculoide (χ²=3,89; p=0,048), e maior proporção nos não prioritários quanto à zona não urbana (χ²=24,23; p<0,001), duas a cinco lesões (χ²=5,93; p=0,014) e demanda espontânea (χ²=6,16; p=0,013). Conclusão: As diferenças evidenciadas em relação às características clínicas e epidemiológicas entre os municípios demonstram a dificuldade de controle da endemia em ambos os grupos de municípios.
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