Fatores associados ao impacto das condições de saúde bucal nas atividades de vida diária de adolescentes, Estado de São Paulo, 2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gushi,Lívia Litsue
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Sousa,Maria da Luz Rosário de, Frias,Antônio Carlos, Antunes,José Leopoldo Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000100481
Resumo: RESUMO: Objetivo: Verificar a associação entre impacto nas atividades de vida diária e variáveis sociodemográficas e parâmetros bucais em adolescentes no Estado de São Paulo. Métodos: Estudo transversal com dados de 5.409 adolescentes que participaram da “Pesquisa Estadual de Saúde Bucal de São Paulo - SB”, de 2015. O impacto nas atividades de vida diária foi avaliado pelo índice de impacto das condições de saúde bucal nas atividades de vida diária (em inglês: oral impacts on daily performances [OIDP]), pela prevalência (presença ou ausência de impacto) e pela severidade do impacto (escores do OIDP). Utilizou-se o modelo de regressão binomial negativa inflado de zeros, considerando os pesos amostrais. Foram calculados as razões de prevalências (RP), as razões de médias (RM) e os intervalos de confiança (IC). Resultados: A prevalência de impacto nas atividades de vida diária foi de 37,4%. Após o ajuste, pôde-se observar que o sexo feminino permaneceu com maior prevalência (RP = 1,59; IC95% 1,36 ‒ 1,81) e severidade do impacto (RM = 1,49; IC95% 1,22 ‒ 1,81). Na comparação com brancos, os demais grupos tiveram maior prevalência de impacto. A renda familiar maior que R$ 2.501 (RM = 0,79; IC95% 0,64 ‒ 0,98) e a aglomeração domiciliar (RM = 1,18; IC95% 1,00 ‒ 1,39) foram associadas com a severidade do impacto. Nas condições de saúde bucal, verificou-se que a cárie não tratada (RP = 1,46; IC95% 1,23 ‒ 1,74) e o sangramento gengival (RP = 1,35; IC95% 1,14 ‒ 1,60) permaneceram associados com maior prevalência de impacto. Conclusão: Sexo feminino, ter cor não branca, ter cárie não tratada e sangramento gengival foram associados ao maior impacto nas atividades de vida diária. Ter renda maior que R$ 2.500 e residir em domicílios menos aglomerados associaram-se com menor impacto.
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