Diagnóstico médico autorreferido de doença cardíaca e fatores de risco associados: Pesquisa Nacional de Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves,Renata Patrícia Fonseca
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Haikal,Desirré Sant’Ana, Freitas,Maria Imaculada de Fátima, Machado,Ísis Eloah, Malta,Deborah Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000300410
Resumo: RESUMO: Objetivo: Analisar os fatores de risco associados ao diagnóstico médico autorreferido de doença cardíaca no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que analisa informações da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2013. A amostra consistiu de 60.202 adultos. A doença cardíaca foi definida pelo diagnóstico médico autorreferido de doença do coração. Foram analisadas associações entre a ocorrência de doença e as características sociodemográficas, as condições de saúde e o estilo de vida. Foi empregado o modelo de regressão logística binária hierarquizado. Resultados: A prevalência de diagnóstico autorreferido de doença cardíaca no Brasil foi de 4,2% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] 4,0 ‒ 4,3) e esteve associada a sexo feminino (odds ratio [OR] = 1,1; IC95% 1,1 ‒ 1,1), idade igual ou maior que 65 anos (OR = 4,7; IC95% 3,3 ‒ 5,6), avaliação do estado de saúde ruim/muito ruim (OR = 4,1; IC95% 3,5 ‒ 4,6) e regular (OR = 2,4; IC95% 2,2 ‒ 2,7), indivíduos hipertensos (OR = 2,4; IC95% 2,2 ‒ 2,7), colesterol elevado (OR = 1,6; IC95% 1,5 ‒ 1,8), sobrepeso (OR = 1,5; IC95% 1,4 ‒ 1,8) e obesidade (OR = 2,0; IC95% 1,7 ‒ 2,2), insuficientemente ativo nos quatro domínios (OR = 1,5; IC95% 1,02 ‒ 2,1), ser ex-fumante (OR = 1,4; IC95% 1,3 ‒ 1,6) ou ser fumante (OR = 1,2; IC95% 1,03 ‒ 1,3) e consumir frutas e hortaliças 5 ou mais dias da semana (OR = 1,5; IC95% 1,1 ‒ 1,5). Conclusão: A importância do conhecimento da prevalência de doença cardíaca e fatores de riscos associados no atual contexto epidemiológico brasileiro deve ser ressaltada para orientar as ações de prevenção das doenças cardiovasculares, que representam a primeira causa de óbito no Brasil e no mundo.
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