A elaboração de estatísticas de mortalidade segundo causas múltiplas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2000000100003 |
Resumo: | Uma das possibilidades permitidas pelo avanço tecnológico é o estudo da mortalidade por causas múltiplas em contraposição à estatística feita por uma única causa, a chamada causa básica de morte. O conhecimento das várias doenças que contribuem para uma morte permite que seja avaliada a importância das causas que normalmente não estariam privilegiadas nas estatísticas porque são doenças não caracterizadas como causa básica. Um exemplo é a mortalidade por infarto do miocárdio em pessoas com diabetes mellitus. Este último, neste caso e em outros semelhantes, poderá não ser considerado nas estatísticas, enquanto o infarto o será. Desta forma, no exemplo citado, analisando apenas a causa básica, perde-se a informação sobre a magnitude do diabetes e sua relação com as complicações que levam à morte. A idéia da elaboração de estatísticas de mortalidade segundo causas múltiplas não é nova. No entanto não é realizada de forma sistemática, ainda que vários estudos mostrem suas vantagens. Entre essas vantagens estão a possibilidade de descobrir novas associações de doenças; conhecer informações sobre a natureza das lesões em casos de morte por causas externas (acidentes e violências), entre outras. A existência de computadores e de programas específicos para a elaboração das estatísticas de mortalidade, atualmente em uso, deve permitir que essa idéia seja colocada em prática e que, a partir das estatísticas de mortalidade por causas múltiplas, possibilite melhores e mais específicas ações de saúde. |
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