Suicídios e tentativas de suicídios por intoxicação exógena no Rio de Janeiro: análise dos dados dos sistemas oficiais de informação em saúde, 2006-2008*
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2013000200376 |
Resumo: | Objetivo: Descrever o perfil de suicídios e tentativas por intoxicação exógena e completitude dada pelo Sistema de Informações do Centro de Controle de Intoxicações de Niterói (CCIn), Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), para o Estado do Rio de Janeiro (RJ). Métodos: Verificou-se a frequência de suicídios e tentativas no período de 2006 a 2008. As variáveis analisadas foram sexo, idade, zona de ocorrência, circunstância, evolução, agentes tóxicos e causa básica (CID-10: X60-X69). O percentual de informações ignoradas/em branco foi classificado em excelente (≤ 10%), bom (10-29,9%) e ruim (≥ 30%). O programa SPSS foi utilizado para as análises estatísticas. Resultados: Foram analisados 940 registros sobre tentativas do CCIn e 470 do Sinan. O sexo feminino e o grupo etário de 20-39 anos predominaram, assim como o uso dos agentes tóxicos, medicamentos e agrotóxicos. Quanto ao suicídio, foram identificados 33 (CCIn), 23 (Sinan) e 180 (SIM) registros. No CCIn foram mais frequentes mulheres e grupo etário de 15-29 anos através do Sinan, e de 40-59 anos através do SIM. Para ambos os eventos, mais de 70% dos medicamentos eram psicotrópicos. O Sinan apresentou o pior desempenho para os agentes tóxicos. Conclusões: Apesar dos avanços para melhorar a qualidade das informações geradas pelos sistemas, problemas quanto à cobertura e completitude dos dados permanecem comprometendo a análise da magnitude dos agravos. O estudo aponta para a necessidade de compatibilizar os sistemas e aperfeiçoar a qualidade das informações geradas. |
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