Alguns pilares para a apreciação da validade de estudos epidemiológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reichenheim,Michael E.
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Moraes,Claudia Leite
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X1998000200004
Resumo: Abordagem da questão da validade dos estudos epidemiológicos. Distinguem-se seis tipos de validade. Na validade conceitual enfocam-se os elementos que sustentam a construção de um modelo teórico explicativo do fenômeno de interesse, articulado no plano do discurso e conceitos abstratos. Na validade operacional discutem-se os processos nos quais os conceitos que compõem as diferentes dimensões do modelo teórico são reduzidos a variáveis e indicadores, viabilizando sua instrumentação no nível empírico. À apresentação da validade de domínio, levanta-se a questão da intercambialidade dos indivíduos da população alvo e da população de estudo como sustentação para a generalização dos resultados. A validade de comparação dos grupos de estudo gira em torno da identificação das circunstâncias que rompem a estrutura de comparabilidade, a saber, a situação de confusão e a exclusão seletiva de elementos. À abordagem da validade de informação, aprofundam-se os problemas referentes à aferição/mensuração e os conseqüentes viéses. Visando algumas diretrizes para avaliação da validade de informação, explora-se os fundamentos das relações temporais envolvendo as ocorrências e os processos de coleta. Por fim, apresentam-se algumas importantes questões relacionadas à escolha e validade de especificação do modelo estatístico, bem como comentários sobre as estratégias mais utilizadas na seleção de variáveis e diagnóstico de modelo. Na parte final, sustenta-se que um enfrentamento sistemático das questões de validade pode servir como um dos pilares para a construção do conhecimento em epidemiologia.
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