Fatores associados à mortalidade hospitalar na rede SUS do Rio Grande do Sul, em 2005: aplicação de modelo multinível

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes,Andréa Silveira
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Klück,Mariza Machado, Fachel,Jandyra M. Guimarães, Riboldi,João
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2010000300016
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a mortalidade hospitalar por meio de análise multinível utilizando dados disponíveis no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: Estudo transversal com dados de internações obtidas das Autorizações de Internação Hospitalar do Rio Grande do Sul no ano de 2005. A modelagem foi realizada por meio de regressão logística multinível, utilizando variáveis do nível individual (internações) e do nível contextual (hospitais). Analisou-se a variabilidade causada por variáreis individuais no nível hospitalar, bem como a participação do perfil dos hospitais na taxa de mortalidade hospitalar. RESULTADOS: A taxa bruta de mortalidade calculada para o conjunto de hospitais foi de 6,3%. As variáveis uso de Unidade de Terapia Intensiva e idade foram os principais preditores para óbito hospitalar no nível individual. As variáveis de contexto que se relacionaram mais intensamente com o óbito hospitalar foram: porte do hospital, natureza jurídica e média de permanência. A chance de óbito em hospital de grande porte é 1,85 vezes a chance do hospital de pequeno porte e no hospital de médio porte é 1,69 vezes a chance do hospital de pequeno porte. Os hospitais públicos apresentam 67% mais chances de óbito hospitalar do que os privados. CONCLUSÕES: O perfil hospitalar tem papel importante na mortalidade hospitalar do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. A análise multinível deve ser empregada para a estimação da contribuição do perfil dos hospitais na mortalidade hospitalar.
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