Desigualdade no tratamento à fratura proximal de fêmur no Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2006000300011 |
Resumo: | OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é analisar a existência de variações na indicação terapêutica a pacientes com fratura proximal de fêmur entre os hospitais conveniados com o SUS e entre pacientes socialmente distintos. MÉTODO: Foram analisados os dados do SIH-SUS dos hospitais do município do Rio de Janeiro, 1994-1995. RESULTADO: A análise multivariada mostrou que as chances de cirurgia foram maiores para as mulheres (OR=1,53, IC95%1,18-1,99); menores para os hospitais federais (OR = 0,21, IC95% 0,10-0,41), estaduais (OR =0,07, IC95% 0,04-0,12) e municipais (OR=0,11, IC95% 0,07-0,18), em comparação com o hospital privado contratado pelo SUS; foram menores nas emergências (OR=0,31, IC95% 0,19-0,48); e foram maiores nos hospitais localizados em áreas mais privilegiadas (OR=1,68, IC95% 1,52-1,86). CONCLUSÃO: A configuração dos mercados variou com o perfil dos hospitais e pacientes, e a indicação de cirurgia foi associada a fatores não relacionados com a necessidade, mostrando diferenças no acesso ao tratamento adequado. |
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Desigualdade no tratamento à fratura proximal de fêmur no Rio de JaneiroDesigualdadeUtilização de serviços de saúdeFratura proximal de fêmurAvaliação de serviços de saúdeOBJETIVO: O objetivo deste trabalho é analisar a existência de variações na indicação terapêutica a pacientes com fratura proximal de fêmur entre os hospitais conveniados com o SUS e entre pacientes socialmente distintos. MÉTODO: Foram analisados os dados do SIH-SUS dos hospitais do município do Rio de Janeiro, 1994-1995. RESULTADO: A análise multivariada mostrou que as chances de cirurgia foram maiores para as mulheres (OR=1,53, IC95%1,18-1,99); menores para os hospitais federais (OR = 0,21, IC95% 0,10-0,41), estaduais (OR =0,07, IC95% 0,04-0,12) e municipais (OR=0,11, IC95% 0,07-0,18), em comparação com o hospital privado contratado pelo SUS; foram menores nas emergências (OR=0,31, IC95% 0,19-0,48); e foram maiores nos hospitais localizados em áreas mais privilegiadas (OR=1,68, IC95% 1,52-1,86). CONCLUSÃO: A configuração dos mercados variou com o perfil dos hospitais e pacientes, e a indicação de cirurgia foi associada a fatores não relacionados com a necessidade, mostrando diferenças no acesso ao tratamento adequado.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2006-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2006000300011Revista Brasileira de Epidemiologia v.9 n.3 2006reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1415-790X2006000300011info:eu-repo/semantics/openAccessPinheiro,Rejane SobrinoTravassos,CláudiaGamerman,Danipor2007-01-12T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2006000300011Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2007-01-12T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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